Viva Anastácia!
O sanfoneiro Targino Gondim é outro que sai do Brasil pela primeira vez. Ele viajou ontem e hoje já tem apresentação em Angola. De novo estará conosco semana que vem. Targino é o coautor do sucesso Esperando na Janela, gravado por tudo quanto foi intérprete. Gil, inclusive.
Mês passado, o canal Futura e a Tevê Caatinga levaram ao ar a série de quatro episódios intitulada Sou Forró. Apresentada por Targino, a série reuniu grandes nomes do nosso forró, entre os quais Genival Lacerda e Maciel Melo. Eu participei do último episódio falando sobre danças populares. Curtam:
TÉO AZEVEDO
O cantador mineiro Téo Azevedo só saiu do Brasil uma vez, hás muitos anos. Foi cantar e tocar em Portugal, onde identificou-se com as raízes populares. Em Setembro, acho que dia 19, ele não estará na Alemanha, mas na Alemanha será lançada uma produção musical sua em vinil, LP. Trata-se do primeiro de quatro discos de chorinho que ele acaba de produzir, todos com músicas suas, instrumentais. O primeiro eu já ouvi e gostei demais. Na verdade surpreendi-me deveras com o que ouvi. Téo é um danado. Ontem ele esteve conosco, trazendo à tiracolo o cantor, também mineiro, Toni Agreste e rapadura e uma boa cachaça. Viva Téo.
CHIQUINHA GONZAGA
A mais fértil compositora musical brasileira, Chiquinha Gonzaga (1847-1935), ainda não caiu de vez no esquecimento popular, felizmente. Chiquinha era para ser lembrada, tocada e aclamada todos os dias, inclusive nos templos de música erudita. A propósito, praticamente despercebida ocorreu a apresentação da peça Aprendiz de Maestro - O Forrobodó de Chiquinha, na Sala São Paulo, com renda destinada às Crianças e Adolescentes portadores do mal do câncer. Foi no último dia 1º. O espetáculo contou com a participação do grupo musical As Choronas.
VIDA E MORTE
A vida e a morte são eternos temas na cultura universal, em todas as línguas. São milhares os idiomas e dialetos falados nos quase 200 países catalogados pela Organização das Nações Unidas ONU. Temos certeza absoluta de uma coisa: que vamos morrer, e quem vai nos levar, a morte. Eterno, portanto, a penas a vida e a morte.
BRINCANDO COM A HISTÓRIA (36)