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sábado, 31 de outubro de 2015

MEXENDO NO MUNDO


O Fábio mexe pra lá e mexe pra cá.
O Fábio nem sabe o que quer, por desconhecer o que quer.
O mundo é mundo: do tamanho de todos nós.
Entender o mundo é entender a gente, nós.
No mundo tem tudo.
Tem pensadores, tem poetas, tem tudo...
O mundo se faz conosco. O mundo não existe sem... nós.
Pensar é fundamental.
Mas, para pensar, é preciso pensar.
Pensar o quê, como pensar?
Tudo isso tem a ver com educação.
Educação e cultura formam cidadãos.
Um cidadão só se forma
À luz da filosofia
Com educação e cultura
E um quê de sabedoria.


Cidadania tem a ver com todos nós.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

VIVA O DIA DO LIVRO!

Postos pra correr por Napoleão Bonaparte, Dom João VI e família juntaram seus teréns e se lançaram ao mar em direção ao Brasil de Cabral.
Depois de braçadas e braçadas mar adentro, a família Real portuguesa desembarcou   na incipiente província  de São Sebastião do Rio de Janeiro. Na trouxa o imperador trouxe documentos, livros e prensas.
Isso em 1808.
Dois anos depois, e depois de criar a Imprensa Régia, dom João VI também criou o Dia Nacional do Livro, 29 de outubro, que é hoje.
Belo dia.
A leitura transforma quem ler.
O livro é o professor que está sempre a nossa disposição, em qualquer lugar que estejamos  Ele nos leva a grandes viagens, a grandes aventuras; ele nos provoca, nos tira dúvidas, nos ensina de todas as formas transformando a nossa vida.
Quem ler conhece tudo ou quase tudo do tudo que há no mundo.
Depois de Louis Brailler, até os cegos leem.
Eu quero dizer o seguinte: quem aprendeu a ler e não ler livros, é um bobo, pois não sabe o que está perdendo. Aliás, o paulista Monteiro Lobato cunhou uma frase que diz tudo: "Um país se faz com homens e livros".
Livros dão conhecimentos e mostram o caminho do saber.

Um cidadão só se faz à luz da filosofia.
Com educação e cultura
E um quê de sabedoria.

Claro, os versos acima são meus, mas o importante não é isso. O importante é ler. Sei , porém, que livros no nosso país são produtos muito caros. Nesse setor há muitos problemas, como de resto problemas há em todo canto. Conheço grandes e sensíveis editores do ramo literário que estão comendo o pão que o Diabo amassou. Entre  esses verdadeiros paladinos da cultura do saber, se acha José Cortez, que está pondo no mercado 1,5 milhão de exemplares de livros a preços que variam de 1 real a dez reais.

Viva o Dia do Livro!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

BOI É TEMA DO NOVO CD DE CLAUDIO LACERDA


Carro de boi é carro de tração animal. Foi o primeiro a rodar nos sertões do nosso País. Isso tem ali, por baixo, uns quatro séculos. Tem carro de boi com  2 bois, com 4 bois, 8 e até 12.
Boi carreiro é boi de carro de boi.
Carreiro é o condutor do carro de bois.
Carro de boi é carro, hoje, em extinção. Portanto, não há mais carreiro nem boi carreiro.
Tem muita história de carreiro e carro de boi. De vaqueiro também.
Vaqueiro era o homem que vaqueja.
O vaqueiro, também em extinção, tocava boi, aboiava.
Guimarães Rosa – sim, aquele de Grande Sertão Veredas – tangeu boi e boiada e, como resultado disso, gerou para nos e o mundo, a obra-prima que em 2016 estará completando 60 anos desde seu lançamento.
A motocicleta substituiu o vaqueiro no Sertão
O tema gerou inúmeras cantigas; algumas clássicas, como Boi Soberano, moda de Izaltino Gonçalves e Pedro Lopes; e Boiadeiros, toada da dupla Armando Cavalcante e Klécius Caldas, essa imortalizada na voz abaritonada de mestre Lua Gonzaga, rei de todos os baiões.
Pra mim é uma alegria muito grande quando me chega às mãos disco como Trilha Boiadeira, do violeiro de verdade Cláudio Lacerda.
Esse novo disco de Lacerda traz uma dúzia de pérolas do repertório de cantigas de viola que o tempo não nos faz esquecer.Além das duas músicas já citadas, destaque para Boiadeiro Errante ( Teddy Vieira),Triste Berrante (Adauto Santos), Tocador de Boi ( Gutia, Braúna e Téo Azevedo) e Disparada, do genial paraibano Geraldo Vandré.
O disco Trilha Boiadeira é um disco muito bonito, cuja beleza sonora deve ser espalha por aí afora.

BOI

Não lembro bem o ano agora, mas andei escrevendo texto sobre boi carreiro.
Escvrevi e interpretei no filme BOI, dos diretores Edu Felistoque e Nereu Cerdeira.

CLIQUE.



sexta-feira, 23 de outubro de 2015

HOJE É DIA DE REIS, PELÉ E JACKSON DO PANDEIRO

Eu tenho grande respeito e admiração pelo rei do futebol, Pelé.
Eu tenho grande respeito e admiração pelo rei do ritmo, Jackson do Pandeiro.
Hoje o mundo todo comemora a existência do atleta do futebol que mais nos encantou.
Pelé, de batismo Edson Arantes do Nascimento, nasceu em Três Corações, MG.
O mundo lembra de Pelé, mas o Brasil esquece Jackson.
Para a Musica Popular Brasileira, Jackson do Pandeiro nasceu em outubro de 1953. Nesse ano, ele gravou Forró em Limoeiro, de Edgar Ferreira; e Sebastiana, um coco, do pernambucano aparaibanado Rosil Cavalcante, que, aliás, completaria no próximo dezembro 100 anos de idade.
Eu tenho muito respeito por Pelé.
Eu tenho muito respeito por Jackson.
Eu tenho muito respeito pelo Brasil, que parece não ter muito respeito por nós.
O Brasil musical, em disco, começa em 1902 com o cantor Bahiano.
O Brasil dos brasileiros parece-nos um pouco distante...
É crise pra cá, é crise pra lá, é crise em todo canto.

É fácil contar histórias
Quando histórias há para contar
No Brasil há muitas histórias
Você não quer parar para escutar?

Pelé está completando hoje 75 anos de idade.
Forró em Limoeiro e Sebastiana, músicas do primeiro disco de Jackson do Pandeiro, estão completando 62.

Vocês viram o filme Pelé Eterno? Pois bem, como consultor musical, eu convenci o diretor Aníbal Massaine a abrir Pelé Eterno com o coco 1x1, de Edgar Ferreira. para lembrar Jackson, clique:

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

ACABOU A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA


Hoje faz dois meses que o Estadão publicou um longo texto a meu respeito assinado pelo jornalista Júlio Maria http://cultura.estadao.com.br/noticias/musica,depois-de-ficar-cego--assis-angelo-luta-para-digitalizar-acervo,1744449 .
 No texto era dito do acidente natural que levou a luz dos olhos para o céu. No texto eu falava da importância da cultura popular brasileira, na vida brasileira. Falava também do acervo ( Instituto Memória Brasil – IMB) que constitui ao longo de 40 anos, reunindo milhares  milhares de discos em todos os formatos, milhares e milhares de fotografias de artistas e partituras, livros e jornais e revistas em edições centenárias, além de muitas outras “coisas” referentes ao fazer da cultura popular,  colhidas nas minhas andanças mundo afora.
São milhares e milhares de raridades que devem ser preservadas com todos os cuidados possíveis, incluindo digitalização, catalogação e, naturalmente, disponibilização pública em ambiente próprio escolhido para esse fim.
Pois bem, faz dois meses que a reportagem no Estadão foi publicada.
Hoje o mesmo Júlio Maria assina texto, também no Estadão, falando sobre a “crise” ora cantada em prosa e verso em todos os tipos de mídia. Traz falas de representantes do Sesc, Itaú cultural, Natura e outras entidades envolvidas no processo de divulgar as artes feitas no nosso País.
É um choramingas danado.
Há dois meses o Maria já me falava da ordem de suspensão do programa de apoio cultural da Petrobras.
O quadro apresentado no Estadão de hoje é de uma tristeza que dói,dói tanto que nos leva a crer que tudo esta perdido, que a cultura popular nem existe mais.
O representante do Sesc chega a falar sobre a alta do dólar e da economia, pois esta repensando tudo, inclusive se continua a trazer ou não artistas de outros países para se apresentar aqui.
Pela reportagem fiquei sabendo que a Petrobras chegava a investir até R$ 600 mil na produção de um simples cd, com direito a show de lançamento... Pela reportagem também fiquei sabendo que a música popular se resume a Emicida, GAL Costa, Ney Matogrosso, Elza Soares, Arnaldo Antunes, BNegão e Tom Zé.
Que a música popular brasileira acabou, isso eu já sabia.
Voltarei ao tema.        


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

BRASÍLIA NA HORA DOS INFERNOS

Um dia no Brahma da São João apresentei Mercadante à rainha do baião Carmélia Alves, que me apresentou tempos depois, no saguão do aeroporto de Congonhas, Elke Maravilha e Miele.
Elke confirmou-me ser uma mulher incrível, cidadã lúcida e competente nas suas atividades artísticas. Miele também.
Miele morreu ontem, deixando lembranças e tristeza a sua enorme legião de admiradores. Era, sem dúvida, competente no que se propôs a fazer na vida: graça no palco.


Enquanto isso, a temperatura de Brasília está que nem a hora dos infernos. E por falar nisso, Eduardo Cunha está se saindo réplica perfeita do Capeta. Suas pretensões de levar Dilma à lona estão indo por água abaixo.
Impeachment?
Du-vi-de-o-dó.
Cunha está que nem calango pulando sobre frigideira fervente, embora procure não demonstrar isso em público. Suas incursões pelos labirintos palacianos pedindo arrego para não cair,já são por muitos conhecidas.
O presidente da Câmara está mais enroscado do que rolo de arame farpado.
Os profissionais eleitos para nos representar na Câmara e no Senado têm mais é que trabalhar, não é mesmo?

Ah, sim! O Mercadante lá de cima é hoje, de novo, o titular da pasta que representa a Pátria Educadora da Dona Dilma.


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

APOSTAR NO FUTURO É FUTURO

John Kennedy foi o primeiro e único – até agora – presidente católico dos Estados Unidos da América do Norte (1961- 63). Pois bem, quando ele assumiu a presidência do seu país, ele prometeu levar o homem á Lua. Ele cumpriu.
Os coreanos do Sul prometeram no tempo seguinte uma revolução no campo da Informática. Eles cumpriram.
No tempo seguinte à iniciativa dos coreanos do Sul em levar para o mundo a inteligência cibernética, o Brasil decidiu apostar na agropecuária.
Lembro-me: o gordinho metido a besta Delfim Netto era o ministro da Fazenda (1967 – 74)...
Hoje é o dia da Pecuária.
Governos diversos, de colorações políticas diversas, levaram o nosso País á uma buraqueira dos infernos.
Estamos pagando o pato.
Nós brasileiros, trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos...
O setor da agropecuária é, hoje, o setor mais importante da esfera que governa o nosso País. Sempre foi. É do campo para a cidade que sobrevivemos. O campo morre quando vem para a cidade, por isso é fundamental apostar e incentivar o homem no seu campo e tempo.
Minas Gerais lidera hoje a produção de grãos, incluindo o café.
Em 1929, o Brasil sofreu com a queda da bolsa de valores de Nova Iorque.
O Brasil e o mundo sofreram com a  derrocada.
A música popular brasileira, o gênero moda de viola principalmente, registrou a decadência da Bolsa de Nova Iorque.
O que eu quero dizer com isto?
Quero dizer que é de fundamental necessidade apostarmos em nós mesmos.
Tristeza: governo nenhum, desde a primeira República, tem apostado na educação e na cultura, não esta na hora?
Plantar é fundamental, inclusive sementes de ideias.
Viva o Brasil!
Ah! Ontem fez 225 anos que o Barão de Drummond (João Batista Viana, 1825 – 97) criou o jogo do bicho. O jogo do bicho, tem 25 bichos.
Tomara que não de bode ou zebra na situação periclitante que vivemos hoje. Prefiro borboleta, número 4.

Borboleta não é ave
Borboleta ave é
Borboleta só é ave
Na cabeça da mulher


domingo, 11 de outubro de 2015

EDUCAÇÃO E "LENTES DA MEMÓRIA"

A semana que passou foi uma semana muito boa pra mim.
A semana que passou deixou-me marcas indeléveis, pois foi nessa semana que, pela primeira vez, fui com uma turma da Laramara "ver" uma exposição com fotos incríveis e raríssimas do fotógrafo carioca Alberto de Sampaio (1870 - 1931). A mostra reúne expressiva quantidade de fotografias, até aqui inéditas.
Eu "vi" as fotos de Sampaio descritas de maneira impecável pelo profissional do teatro Iuri Saraiva. Atencioso, didático, Iuri contou tudo sobre a atuação fotográfica do artista.
A exposição Lentes da Memória, permanecerá à visitação pública no Instituto Tomie Ohtake até o próximo dia 1º.

Na mesma ocasião, e ainda na semana passada, apreciei também, no mesmo lugar, uma exposição retrospectiva da vida da pintora Frida Kahlo, deusa do pintor mexicano Diego Rivera. A vida dos dois foi muito atribulada. Ela estava a frente do seu tempo.
E nem era bem sobre isso que eu iria falar, vejam vocês.
Minha filha Clarissa chega até a mim para dar uma notícia lamentável: o governo estadual está na iminência de fechar escolas. O resultado disso, já é uma gritaria geral. Crianças de uma dessas escolas ameaçadas de fechamento interpretam uma versão da cantiga portuguesa "se essa rua fosse minha":


Se essa escola, se essa escola fosse minha
Eu mandava, eu mandava não fechar
Ia ter, ia ter mais estudantes
E levava a D.E. pra outro lugar.
Nessa rua, nessa escola tem uma escola
Que se chama, que se chama “Bispão”
Dentro dela dentro dela tem alunos
Que estudam, que estudam de montão.
Se fecharem, se fecharem minha escola
Vão abrir, vão abrir uma prisão
Se fecharem, se fecharem minha escola
Vão partir vão partir meu coração.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

PÁTRIA EDUCADORA E RODAS GONZAGUEANAS

Ligam-me do Rio lembrando que ontem, 7, fez dois anos que realizei no  Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro, o belo projeto Rodas Gonzagueanas. De fato, foi um belo projeto.
Ontem foi o dia do compositor. Viva o compositor!
O querido Osvaldinho da cuíca telefona pra dizer que deixou recentemente o silêncio do hospital pra pegar de volta sua cuíca e com ela externar a alegria de viver.
Osvaldinho conta que até o próximo final de semana terá posto a sua participação no samba de enredo da Vai-Vai, que trata da relação França-Brasil. Ele esta entusiasmado, pois vai fazer com a sua cuíca uma imersão na história da Revolução Francesa. Aguardem: o enredo de 2016, da Vai-Vai, trará referências à Marselhesa via cuíca Osvaldiana.
E aí falamos, como sempre, sobre diversos assuntos; entre eles, a Pátria Educadora que segue aos trancos e barrancos nessa segunda versão do governo Dilma.
Sobral, cidade cearense, ocupa hoje o primeiro posto na relação do Enem. Bom, né? Melhor seria, porém, se todos os estados nordestinos estivessem com seus alunos bem colocados no item Educação.
  Um cidadão só se faz
  À luz da filosofia
  Com educação e cultura
  E muita sabedoria.

TV GLOBO

Pois é quem diria, o Jornal Nacional, vai ao ar hoje mais cedo, ás 20h. Motivo? O jogo BrasilxChile.



terça-feira, 6 de outubro de 2015

ONDE ANDA O MEU PAÍS BRASIL?

O fado é triste, nostálgico. O tango é trágico. O chorinho, ao contrário do fado e do tango, é alegre e gracioso. O chorinho é totalmente brasileiro.
O samba também é brasileiro. E como se não bastasse, do samba há muitas derivações. 
Estou feliz.
Hoje à tardinha o meu amigo de infância, Juarez Carvalho, autor-designer da capa do livro Eu vou contar pra vocês, me telefonou de Portugal para dizer coisas que só os amigos dizem, que está com saudades... Portugal é fado. Da Argentina tenho mil histórias pra contar. E do chorinho brasileiro, meu Deus...
Lá pelos anos de 1930, o mineiro Ary Barroso inventou um tal de “samba exaltação”. O paulista João Pacífico fez o mesmo no campo da cantiga rural.
Poxa, mas porque estou dizendo essas coisas?
Ouvindo agora há pouco o noticiário da Tv Plim-Plim, não vi nenhuma fala a respeito da notícia mais importante do dia, gerada pelo  Japão, Estados Unidos, Malásia, Austrália, México, Chile e meia dúzia de outros países preocupados com o futuro comercial do planeta. E aqui, nesse ponto, onde anda meu país adorado, o Brasil?
Meu país, o Brasil, tão exaltado na obra de Ary Barroso, onde anda?
Na peça musical-documental, O Canto da Minha Terra, de Márika e Otero, o Brasil mais brasileiro “sem exaltação”, é o país mais verdadeiro que hoje aparece aos nossos olhos.
Ary Barroso deixou mais de 300 músicas gravadas por intérpretes do mundo inteiro, em línguas diversas, mas Márika e Otero optaram por apresentar o Brasil mais autêntico do Ary; o Brasil menos exaltado, o Brasil mais brasileiro, o Brasil do coqueiro que dá coco.
Por que digo ou lembro isso?
O Japão, os Estados Unidos, a Malásia, e mais alguns outros países, daqui e dacolá se juntaram para resolver os problemas do futuro, o futuro que já é hoje.
O Brasil, através do seu braço internacional, o Itamaraty, parece dar as costas ao mundo.
“Brasil, meu Brasil-brasileiro”.
Porque tudo liga tudo, O Canto da Minha Terra é tudo o que nós brasileiros gostaríamos de ter certeza que há.
Uma coisinha só, eu quero dizer: Márika e Otero são uma das marcas mais importantes da arte brasileira, em teatro.

E Celia e Celma cantando são fado, tango, chorinho e tudo de bom que o mundo tem. Ouçam-na cantando e falando sobre o vizinho delas: 



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

STAGIUM, ARY BARROSO E CÉLIA E CELMA



Ele nasceu num novembro do século passado e num dezembro do século passado ele morreu, seu nome: Ary Evangelista Barroso (1903-64).
Ary tinha 15 anos de idade quando compôs suas primeiras músicas:
O cateretê De Longe,  e a marcha Ubaenses Gloriosos.
Neste 2015 faz 100 anos que o mineiro de Ubá Ary Barroso estreou como pianista, tocando para a plateia do cine Ideal da sua terra.
Coincidência ou não, o mais importante ballet do Brasil, o Stagium, leva à cena um pouco da vida do grande compositor hoje, no palco de uma das unidades do Sesc paulistano, o Consolação (rua Dr. Vila Nova,245.
A iniciativa artística do ballet Stagium, fundado há 45 anos pelo casal Márika Gidali e Décio Otero, conta com uma dúzia de bailarinos dando forma, movimento e alma, à obra Barrosiana.   
Além dos bailarinos, a iniciativa do Stagium  intitulada  O Canto da Minha Terra, é enriquecida pela participação das cantoras gêmeas Célia e Celma. As duas, que são mineiras de Ubá como Ari e Otero, abrem o espetáculo lembrando histórias da infância vivida ao lado do autor de Aquarela do Brasil, seu vizinho à época.
Célia e Celma, donas de vozes incríveis e currículos invejáveis (participaram de filmes e novelas, escreveram livros etc ), estreiam no Stagium neste 2 de outubro, exatamente um mês antes de elas nascerem num ano que eu não digo.  
E chega, vou vê-las daqui a pouco no palco do Sesc.
E você não vai?







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