O
Prêmio Nobel
é um prêmio legal. Acho. Sempre. Surgiu faz tempo.
É sempre uma surpresa ouvir o anúncio dos premiados pelo Nobel.
Particularmente, fico nas expectiva dos prêmios da Ciência e da Literatura. Da
Paz, também.
Conversando há pouco com o craque do jornalismo brasileiro José Nêumanne
Pinto, eu disse: "Seu José, não foi dessa vez que você levou o Nobel de
Literatura". Ele respondeu: "Uma injustiça, mas dia a de chegar que a Paraíba
nos aplaudirá por esse prêmio tão desejado por nós, mortais", respondeu com
aquela risada de cabra safado. Ainda acrescentando: "O prêmio que qualquer
homem poderia ter em vida, já tenho: Isabel".
Isabel é a moleca do moleque José, aquele de quem eu disse ser o pai de Artur.
Artur é aquele molequinho de 2 anos, o pai de 70 e a mãe de 42. "Eu já tenho
tudo, Assis. Eu tenho Isabel e tenho Artur".
O Prêmio Nobel de Literatura de 2021 é do africano de Tanzânia Abdulrazak
Gurnah, anunciado hoje 7.
Enquanto ninguém ler pra mim Abdulrazak Gurnah, conforto-me lembrando os
poemas do meu querido José. E quem sabe, um dia, uma mulher com
as características de uma Isabel bata a minha porta dizendo que quer ler para
mim.
A África me faz lembrar o uruguaio/brasileiro Taiguara.
A Tanzânia de Abdulrazak Gurnah situa-se na parte Oriental de África, parte
mesma de Tanganica.
Taiguara, que frequentou a minha casa e continua frequentando minha mente e
coração, andou por aquelas bandas e deixou um registro. Ouça: