O alagoano Floriano Peixoto, que entrou para a história como o Marechal de Ferro, era ruim que só!
Não fez bem nem a sim próprio.
Nasceu em abril de 1839 e virou vice presidente da República em fevereiro de 1891. Em novembro do mesmo ano assumiu o cargo de presidente no lugar de Theodoro, que renunciou. E já pelos idos de 1894, deixou o Governo sem transmiti-lo ao sucessor, Prudente de Moraes. Aos 56 anos, morreu em uma fazenda, de morte morrida. E nunca mais se ouviu falar dele.
Pois é, lado bom que é bom nada.
E o capeta?
Depois que caiu mole mole nos braços do Centrão, Bolsonaro assinou. Está falando fino que só. E não se espante se ele continuar nessa, pois esse é o seu jeito franco de ser quando cai no canto dos outros.
O Centrão é um grupo de políticos encapetados, com vistas no mais fácil.
Os capetas do Centrão já estão se movimentando.
No Senado, aprovaram uma trolha obrigando a Anvisa a aprovar as maravilhas da vacina Sputnik V, em cinco dias. Eita!
O presidente da Anvisa, Barra Torres, subiu nos tamancos e agora já ameaça ir ao STF contra a decisão dos capetas.
Sobre esta questão, Bolsonaro aparentemente colocou-se ao lado da Avisa. Cascata. Jogo de cena.
Mas é jogo, não se iludam.
E o presidente da Câmara, hein?
Um ministro do STF veio à tona para dizer que Arthur Lira não pode assumir a presidência da República em momento algum, pois pegaria muito mal, já que o sujeito é réu por corrupção e formação de quadrilha. Que tal hein?
Em termos de violência, o governo do Marechal de Ferro foi imbatível na história da nossa República.
Conclusão da ópera: não há capeta bom, tampouco bonzinho.