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sábado, 19 de maio de 2018

TINHORÃO: O PAPO É FORRÓ

É dança e música e gênero.Refiro-me ao forró. Mas José Ramos Tinhorão não considera isso. Pra ele não é gênero e tal. Discordo, naturalmente,  com dados históricos à mão:o forró como dança, música e gênero musical, surgiu em 1949. A autoria disso são os pernambucanos Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e  Zé Dantas. Foi a praça depois de gravados nos estúdios da antiga RCA Victor.
Nessa história há porém uma curiosidade, a palavra forró saiu em disco, pela primeira vez, em 1937. Chamou-se a música, essa em questão, Forró na Roça, identificada como gênero " choro sertanejo" e quem a gravou foram os cearenses Xerém (Pedro de Alcântara) e sua irmã Tapuia (Nadir). O detalhe, há sempre um detalhe, Xerém e Tapuia gravaram Forró na Roça na gravadora que sucedeu a RCA grafada só como Victor.
Tinhorão esteve ontem 18 de novo conosco (acima), falando e falando e falando. Com ele também estiveram Ayrton Mugnaini e Getúlio Mccord. E falamos, falamos e falamos. O Getúlio gravou tudo, é material para o livro dele, entre uma fala e outra, uma bicadinha aqui e ali e um tiragosto, que ninguém é de ferro.
Pois é, a semana finda com amigos nos visitando.
No começo da semana chegaram o radialista Antonio Poderoso e sua companheira Isabel. Poderoso, todos sabem, além de radialista é compositor e cantor, com a voz que Deus lhe deu. Depois estiveram também as cantoras mineiras, Célia e Selma, comunicando que estarão no palco do teatro Itália no próximo dia 6. A apresentação marca os primeiros 50 anos de carreira da famosa dupla.
Antonio Poderoso e Assis


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