O
Brasil de memória curta, que peca pelo nível baixo de formação de seus cidadãos,
continua perdendo inteligências.
Hoje
foi se embora o jornalista Adonis de Oliveira.
Notícia
que acabo de ouvir na Gazeta trata do esforço da mineira Vida Alves, que
protagonizou como atriz o primeiro beijo numa telenovela brasileira, A Tua Vida
me Pertence, com Walter Forster.
A
notícia me lembrou de outra atriz, Norma Bengell, atirada aos leões há uns 20
anos pela incapacidade de justificar gastos ao Ministério da Cultura na ocasião
em que dirigiu o filme O Guarani, baseado em ópera homônima do paulista Carlos
Gomes.
Lembrei-me
dela porque há uns cinco ou seis anos a convidei para participar de palestras no Centro Cultural Banco do
Nordeste de Fortaleza, ao lado de Sérgio Ricardo, Zé Hamilton Ribeiro e Theo de
Barros.
Ela
não aceitou porque a sua agenda estava comprometida com sua atuação numa novela
da TV Globo, à época.
Norma
foi a primeira atriz a aparecer num nu frontal do cinema brasileiro.
O
filme era Os Cafajestes, de Ruy Guerra, que tinha no elenco Jesse Valadão.
Vida
Alves criou um museu sobre a televisão brasileira.
Norma
Bengell já está esquecida.
E
Vanja Orico, hein, a primeira e única atriz brasileira a ser dirigida por Fellini?
Tristes
governantes nós escolhemos para nos representar!
Há
uns anos nos apresentamos juntos, ao lado da cantora Socorro Lira.
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