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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

RELEMBRANÇAS CORINTHIANAS: AGORA, 1 X 4

Eh, Coringão!
Tristeza.
1 a 4 a favor do adversário raçudo que se mostrou ontem no Pacaembu o Goiás, de Hélio dos Anjos.
Ouvi pela Pan, e também os comentários sucintos do amigo Fábio Sormani.
É de tirar o chapéu, sim, para o time do Cerrado que jogou bonito enfiando gols no espaço bobo do goleiro Felipe, diante de trinta mil e poucos espectadores.
E essa foi a primeira vez que o Timão levou de quatro – de quatro! – desde que Mano Menezes assumiu o comando, em janeiro de 2008, não foi David?
E não é pra qualquer um adversário. O Celsinho Sávio que o diga. O Zanfra, também.
Dramático o primeiro tempo. O segundo também, todo no tático 3-5-2.
Tímido, bobagem enorme. Erro.
Os adversários Iarley e Fernandão dominaram o jogo, e não era pra menos.
Poxa! E eu gosto tanto do Coringão, campeão mundial, tetra campeão brasileiro, tricampeão Copa Brasil e da supercopa do Brasil...
Já fui (hoje, não) ao Pacaembu e ao Morumbi gritar por ele, berrar por ele.
Em 1977, por exemplo, dia 13 de outubro – não dá pra esquecer –, eu estava lá, no Morumbi ao lado do amigo Antônio Carlos Fon e outros, torcendo a favor dele e contra a Ponte Preta.
Vinte e dois anos, oito meses e seis dias haviam se passado sem que o Timão abraçasse a taça de campeão paulista.
E naquele dia precisávamos apenas de um empate.
Zero a zero, no primeiro tempo.
A ansiedade tomando conta de todos.
Jogo retrancado, de ambos os lados.
O estádio lotado.
A surpresa ficando para o final.
O nervosismo aumentando.
Aos 36 do segundo tempo, pelo pé direito do meia Basílio, e depois de um rebote de Zé Maria na trave, veio o gol redentor.
Torcida em delírio.
O técnico era Brandão naquele 77, grande Brandão!
O presidente Vicente Matheus, de tantas boas clássicas. Umas:
- Sei não. Hoje acordei com esse tersol no olho.
- O jogo só acaba quando termina.
- O difícil, como todos sabem, não é fácil.
- O Sócrates é invendível, incomprável e imprestável.
Sócrates camisa 8 foi reforço contratado logo depois da grande vitória, em fevereiro de 78.
Poxa, as lembranças vêm à tona; de repente e à toa.
Por esses tempos eu tomava umas por aí.
No parque São Jorge, às vezes, com o Dr. Sócrates.
A foto acima lembra o tempo.
Cervejinha à mesa...
E na transmissão de Osmar Santos a pérola, ainda em 77: “Doce mistério da vida”, referindo-se, claro, ao Timão e ao belo resultado alcançado na ocasião.
Mas os tempos são outros.
Ontem, após o jogo, Ronaldo entrevistado pelo repórter da Pan à beira do campo disse o óbvio, com relação ao Goiás: "O time dominou em todos os aspectos".
E uma bobagem disse também: "Nosso objetivo já foi cumprido este ano".
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E as figurinhas que aparecem no retrato do texto anterior, quem são?
Desistiram? O Coringão é time que não desiste. Isso vale como dica ou espelho.
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PLOCAS & BOAS
- Gostei de ver o ex-promotor público do Trabalho do Paraná, Dr. Ricardo Tadeu da Fonseca, ser empossado pelo presidente da República, Lula, como o primeiro Juiz de Direito cego do Brasil, que passa agora a ocupar o cargo de desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região.
Como diria um amigo meu, Peter Alouche: nota 1 milhão!
- Você sabia que somamos cerca de 80% de deficientes visuais no País?
- A Folha deu manchete de página, ontem: “Viciados em jogos temem reabertura de casas de bingo”. Subtítulo: “Jogadores prevêem problemas familiares, caso Congresso legalize a atividade”. Pena, mas vai legalizar, porque o lobby é grande.

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