Hoje é o dia mundial da Liberdade de Expressão, criado em 1993 pela Unesco.
De bate pronto, "liberdade de expressão" é um termo que me remete a meus tempos de menino. E lá vai tempo.
Eram tempos leves, de brincadeira.
Numa daquelas "discussões infantis" um menino gritou para uma menina, "Cala boca!".
A menina encarou o menino com as mãos nos quartos, se balançando provocativa: "Cala boca já morreu!".
Nunca vou esquecer disso.
Mas a coisa é muito séria, mesmo.
Principalmente quando a gente perde a pureza e ingenuidade infantis.
Os poderosos donos do mundo têm prazer em prender, torturar e matar jornalistas. Isso em todo canto, do mundo árabe à países europeus, em guerra ou não. Os militares bateram e lascaram muitos jornalistas, no Brasil.
Com ditador não há conversa.
O caso Vladimir Herzog marcou época.
Foi em outubro de 1975 que Vlado (1937 - 1975) foi assassinado nas dependências do DOI-Cod, em São Paulo.
É caso para nunca ser esquecido, para que nunca se repita.
À propósito, o jornalista alagoano Audálio Dantas, que nos deixou há 3 anos, escreveu um livro de extrema importância para os brasileiros em formação: As Duas Guerras de Vlado Herzog (Capa ao lado).
Leia mais: A DEMOCRACIA NÃO VESTE FARDA