Óbvio: o passado é a história do presente.
É preciso estar permanentemente atento ao que acontece à nossa volta, pois absolutamente tudo na formação de um país advém do viver, do comportamento do povo, do cotidiano, seja qual for a circunstância ou tempo.
O Brasil com seus mais de 8,5 milhões de km² e uma população que beira a casa dos 200 milhões de pessoas ainda é, de certo modo, um país desconhecido dos próprios brasileiros.
Pelo menos, no tocante à cultura.
Deve-se isso à diversidade de que somos portadores.
Entre outras coisas, a mistura de raças tem permitido ao Brasil até o enriquecimento da língua.
Sonos o país mais miscigenado do mundo.
Além do índio, que cedeu espaço ao negro e ao europeu, outras gentes têm encontrado aqui uma nova pátria, e se dado bem.
Com isso foi possível alcançar uma enorme multiplicidade cultural, que passa pela culinária, música, artes plásticas, dança etc.
Não nos esqueçamos de que é a partir da cultura popular que um país ganha seu passaporte para o respeito universal.
A identidade de um país é a sua memória.
Falamos de arte, de criatividade coletiva e popular.
Hoje, ao término dos primeiros dez anos do novo milênio, creio ser necessária uma discussão ampla em torno da cultura.
A cultura popular é a digital de um povo.
Creio que uma discussão em torno da nossa diversidade cultural serviria hoje, não só para identificar e catalogar a herança deixada por nossos primeiros habitantes, desde o índio até o europeu e o negro, mas também para avaliar e trazer à tona a importância da contribuição dos estrangeiros em solo pátrio.
Essa discussão poderia ser travada por especialistas das diversas áreas do conhecimento, tanto do mundo acadêmico, quanto do mundo, digamos, leigo.
Importante.
Faz-se necessário um balanço do que foi o Brasil de ontem e o que, comparativamente, é o Brasil de hoje.
Ao se pôr na pauta de uma discussão pública a cultura popular nacional (o que é o folclore?), a música nos seus diversos gêneros e a dança dos vários estilos no campo da cultura popular, por exemplo, os brasileiros só poderiam ganhar.
Poderíamos ter ainda, além de uma avaliação pormenorizada da cultura que se faz no País, uma perspectiva do que poderá ser a nossa cultura popular do amanhã.
Qual a importância dos meios de comunicação na formação das gerações vindouras?
Para onde vamos?
Para onde vão o Brasil e o povo, culturalmente falando?
Qual o papel do rádio e da televisão?
E o papel dos educadores, das escolas, dos pais?
E o governo, onde entra nisso?
As tradições sobreviverão?
Carece de alguma salvação a cultura popular?
Por aí.
CORINTHIAS X SÃO PAULO
E o Coringão, hein?
Três sobre o São Paulo, zero, neste domingão de clima europeu em Sampa.
O camisa 7 Elias é o cão.
PS - O Que é Folclore, ilustração aí de cima, é um opúsculo ilustrado por meu amigo Ionaldo Cavalcanti, hoje no céu, que publiquei nos tempos que ocupei a chefia do Departamento de Imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Metrô, e que gostaria de ver rerepublicado de forma ampliada. Vamos ver... À época, ali pelos anos de 1990, tentei atender a curiosidade dos meus filhos, que sempre neste mês de agosto me procuravam para ajudá-los a fazer tarefa escolar.
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domingo, 22 de agosto de 2010
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