Há cem anos completados no último dia 28, um
estudante desconhecido matou a tiros em Sarajevo o arquiduque herdeiro do trono
Austro-Húngaro Franz Ferdinand e a sua mulher duquesa de Hohenburg, Sofia.
Esse duplo homicídio foi o estopim da
deflagração da Primeira Guerra Mundial.
Há 69 anos completados hoje, duas bombas
atiradas em Hiroshima e Nagazaki, no Japão, selaram o fim da Segunda Guerra.
Milhões de pessoas morreram tanto na Primeira
quanto na Segunda Grande Guerra.
Muitas músicas e filmes renderam e ainda rendem
os dois conflitos.
Dentre todos, talvez o filme mais famoso e bonito seja Hiroshima, Meu Amor, do diretor francês
Alain Resnais (1922-2014), que inspiraria o autor baiano Tom Zé (aí ao lado comigo, Jarbas Mariz e Arnaldo Xavier) a compor uma música
com o mesmo título que o levaria à fama em 1968, após ganhar o principal prêmio
do IV Festival de Música Popular Brasileira promovido pela TV Record. Detalhe,
ele me contaria anos depois: “Jamais recebi o prêmio”.
Os fatos passam e ganham lugar na história.
Para lembrar, um trecho da canção de Tom Zé:
... Salvai-nos por
caridade
Pecadoras invadiram
Todo centro da cidade
Armadas de ruge e batom
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito...
Pecadoras invadiram
Todo centro da cidade
Armadas de ruge e batom
Dando vivas ao bom humor
Num atentado contra o pudor
A família protegida
Um palavrão reprimido
Um pregador que condena
Uma bomba por quinzena
Porém com todo defeito
Te carrego no meu peito...
Num encontro mais recente, eu e Tom |