O
frio de ontem, aparentemente tão intenso quanto o de hoje, levou-me a sair de
casa para arriscar uns passos bolerais - tortos que fossem - com o fito único de
alegrar e esquentar o corpo ali no Clube Piratininga, que fica aqui perto. Tomei
umas e puxei Andrea – coitada! - para o sacrifício de dançar comigo no salão,
onde um monte de gente oriunda do século passado, como eu, tentava se
equilibrar de modo um tanto desajeitado tentando na dança um influenciar o
outro, enquanto ritmos indiferentes caiam pelas bordas da pista.
Um
horror, na verdade.
Muita
salsa, Caribe etc.
Sofri,
sofremos.
Durante
mais de duas horas o que se ouviu e dançou foram estilos musicais de péssimo
gosto e, pior, mal interpretados por um cantor - que não sei quem - cansado de
voz, sem voz, equipado, porém, com uma bateria de coisas gravadas chamadas,
grosso modo, de playback, infernizava os nossos ouvidos.
Antes
das dez da noite, eu me vi liquidado, arrasado como homem e gente.
E
fui-me de volta ao lar, doce lar, com o farol baixo como se diz de onde eu vim,
o Nordeste.
PAPA
Francisco
nem bem começou o papado, já entrou para a história. Ele consegue dizer o que
todos, ou quase todos, querem ouvir. Vida longa a Francisco, meu xará!
ZÉ CUPIDO
O sanfoneiro Zé Cupido, de batismo José Idelmiro Cupido, morreu ontem em Jacareí,
SP, depois de três paradas cardíacas em sua casa. Ele era natural do distrito
de Quiririm, Taubaté, a cerca de 130 quilômetros da capital paulista. Zé Cupido extraiu do repertório do ídolo Luiz
Gonzaga músicas para dois LPs, que gravou no começo dos anos 1980.
DOMINGUINHOS
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