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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

BELLE ÉPOQUE, TEATRO MUNICIPAL, SP (FINAL)

O Brasil viveu a Bela Época na virada do século XIX até mais ou menos 1922, quando realizou-se a Semana de Arte Moderna.
Queiramos ou não a Semana de 22, ocorrida entre os dias 11 e 18 de fevereiro daquele ano, foi um marco na história das nossas artes. Foi quando o popular fundiu-se ao erudito. Sem traumas.
À frente do movimento, estavam Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Villa Lobos.
No começo dos anos de 1930, Villa deu o pontapé inicial para a obra que correria o mundo: as Bachiannas Brasileiras. Mas essa é outra história.
Outra grande figura desse movimento foi o paulista Menotti del Picchia. Foi a mim que o mestre Menotti deu provavelmente sua última entrevista. Mas essa também é outra história.
A história da Belle Époque foi tão importante quanto o movimento Positivista, também surgido na frança do século XVIII. Seu mentor foi o filósofo Auguste Comte. Você sabia meu amigo, minha amiga, que o lema "Ordem e Progresso" que se lê na bandeira nacional foi inspirado em Comte?
Na verdade Comte dizia que tudo começa no amor, tendo como base a ordem e o progresso como finalidade.
O Teatro Municipal de São Paulo, construídos pelos endinheirados produtores e exportadores de café, entre 1903 e 1911.
O prefeito de São Paulo era Antonio da Silva Prado, o que mais durou no cargo. 12 anos.
Tomara que a programação do Municipal seja logo retomada.
Sinto falta dos seus camarotes.

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