Ari Lobo com “i” ou com “y” (ai ao lado) foi o nortista mais
nordestino que já houve na música popular brasileira.
Ele nasceu no dia 14 de agosto de 1930 e um enfarto o levou
à Eternidade quando tinha 50 anos de idade, no dia internacional do folclore:
22 de agosto. Era de Belém do Pará e de batismo Gabriel Eusébio dos Santos
Lobo. Foi compositor e intérprete de suas músicas e de músicas de outros
autores. Seu primeiro grande sucesso foi o rojão Eu Vou Pra Lua, dele e de Luiz
de França, gravada nos estúdios da RCA Victor no dia 28 de junho de 1960.
Deixou uma obra expressiva e a sua voz em vários discos de 78 RPM e LPs.
Iniciou a carreira profissional num programa de calouros de rádio da sua terra.
Ao lado do amigo baiano Gordurinha (Waldeck Artur de Macedo), emplacou músicas
que ficaram para sempre na história: Prece para um homem sem Deus, Súplica
Cearense, Vendedor de Caranguejo, Pedido a Padre Cícero. Entre os seus
parceiros se acham Edgar Ferreira, Rosil Cavalcanti e João Silva e outros
craques do Nordeste. As duas primeiras músicas que gravou no dia 7 de outubro
de 1958 trazia Sentinela do Mar (Alventino Cavalcanti/ Hilton Simões) e Forró
do cabo Gato (Barbosa da Silva/ José Pereira)
No Acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, se acha boa
parte da obra de Ari Lobo.