Pois é, Antônio Marinho nasceu há 130 anos e nos deixou no dia 29 de setembro de 1944. E deixou também, além da sua história pessoal, uma filha de nome Helena que se casaria com o também pernambucano, e repentista, Lourival Batista.
Foi também num mês de abril que partiu para a Eternidade o poeta, cantor e violonista cearense Belchior. Foi em abril que passou, e nem faz um ano, mas a saudade de todos é tanta que já provocou um belíssimo espetáculo na unidade Pompéia do SESC paulistano. Não fui, mas me disseram que foi incrível. E não fui porque não fui convidado, nem eu, nem Ana, nem Cris Alves, que já me matou várias vezes por causa disso, mas teimoso ressuscitei. Aliás, sou danadinho para ressuscitar das cinzas que nem aquela ave paraibana que o povo chama de Fênix.
O teatro do SESC ficou lotadinho de gente chorando feito besta. Ouvi dizer que até o durão J B Medeiros, jornalista da terrinha, escondeu a cara com um cobertor para não mostrar as lágrimas.
Saudade é saudade. Tem até um poeta popular que ficou para a história como O Poeta da Saudade. É dele este poema:
Não fui assistir ao show feito em lembrança a Belchior. Não fui, mas gostei. Confiram nas fotos que o amigo Jorge Mello, parceiro de Bel em 3 dezenas de títulos, acaba de me enviar:
Nas fotos estão
(principalmente na última), todos da equipe: Jorge Mello, Ednardo, Gero Camilo,
Ceumar, Banda Radar (formada por Sérgio Zurawski, João Mourão e Arnaldo Parron
que são da Radar original e mais dois convidados). Show realizado no SESC
POMPEIA, nos dias 1 e 2 de dezembro de 2017. Subiram ao palco no último dia,
sabado, os filhos do Belchior: Camila Belchior e Mikael Belchior. Levados ao
palco por Jorge Mello, amigo deles desde que nasceram por ser ele o maior parceiro
de Belchior e sócio na Paraíso Discos. A tevê SESC gravou tudo para um futuro documentário.