A
sessão de instalação do fórum, que será permanente, foi presidida pela atriz
Esther Góes.
Formaram
a mesa o deputado relator do ProCultura, Pedro Eugênio, a deputada Luisa
Erundina, a professora Ana Cecília Simões, diretora de programas especiais do
município de São Paulo, que falou sobre os Centros Educacionais Unificados,
CEUs, criados pela ex-prefeita e atual ministra da Cultura Marta Suplicy, e
Denise Weinberg, produtora teatral, além de Esther Góes.
Pedro
Eugênio discorreu sobre o Substitutivo do projeto de lei 1139 que será votado
pelo Congresso e em breve trará mudanças na Lei Rouanet, ainda em vigor. Ele disse
que tem se reunido com artistas e produtores em várias partes do País, e que
ainda há tempo para que sejam introduzidas propostas do setor artístico.
Aumentar
recursos advindos de renúncia fiscal para projetos de pequenos e médios
produtores em todo o território nacional é um dos propósitos do deputado, que
também pretende incluir na nova lei a ser votada pelo Congresso algum item que
garanta a mudança no Fundo Nacional de Cultura, FNC, de simples fundo de
natureza contábil para “fundo de natureza contábil e financeira”.
A
finalidade do FNC é captar e destinar recursos para projetos culturais em todo
o País.
De
caráter suprapartidário, o Fórum de Cultura e Educação atendeu plenamente a
finalidade que se propõe, ou seja: gerar discussões em torno de questões
referentes à cultura e a educação.
A
produtora de teatro Denise Weinberg falou de modo enfático sobre a situação
atual em que vivem as artes cênicas, especialmente. Lembrou que trabalhar com
cultura há 15 anos era bem mais fácil do que hoje. “A nossa cultura continua
abandonada”, ela disse, acrescentando que no momento em que o mundo volta os
olhos para o Brasil falando tudo de bom, nos vimos “reféns dos burocratas”.
Denise
findou dizendo que há “distorção de pensamento cultural” e que “vivemos um
momento revoltante, de humilhação”.
Fazem
parte da comissão de coordenação do Fórum de Cultura e Educação Esther Góes,
Denise Weinberg, Renato Modesto, Cacá Toledo, Ariel Borghi e Clovys Torres, Socorro
Lira, Valéria Di Pietro, Magda Crudelli, Samanta Albuquerque, Andrea Lago e
Daniel Gomes Gouveia.
ESTRELAS
CADENTES...
Essa
coisinha chamada sucesso acaba de provocar a prorrogação de temporada da peça
As Estrelas Cadentes do Céu São Feitas de Bombas do Inimigo, adaptada de
relatos de guerra e dirigida por Nelson Baskerville, em cartaz na unidade Sesc
Vila Nova às segundas e terças-feiras, agora até o próximo dia 26.
CONVERSA
CAIPIRA
O
que tem a ver Adão e Eva com Luiz Gonzaga e Cornélio Pires? E Roberto Carlos
com Tonico e Tinoco, hein? E Shakespeare com Luís da Câmara Cascudo? Foi no
campo e não na cidade que se originou um tipo de cultura – musical, inclusive –
a que chamamos grosso modo de caipira, com variantes noutros lugares e países. Este
é o assunto que desenvolveremos daqui a pouco, às 19h30, na Fundação Ema Klabin
(Rua Portugal, 43, Jardim Europa). Entrada franca.
CONCURSO
A
revista Bravo direciona este mês um concurso inusitado dirigido aos seus
leitores. Clique:
GRANDE ENCONTRO
Depois de
31 anos sem se verem pessoalmente, Cezar do Acordeon e o radialista Jorge Paulo
se reencontraram no Instituto Memória Brasil, IMB, ontem à tarde. Cezar tocou sanfona e Jorge cantou. Foi emocionante. No clique de Darlan Ferreira, os dois ladeados por mim e Andrea. Fica o registro.