Já disseram e certamente ainda hão de dizer que "a vida é de morte".
E é mesmo, pois nascemos, vivemos e morremos.
Ninguém nasce pra ser semente, tirante o fato de que como bichos humanos nos perpetuaremos até o fim dos tempos. E está perto, bem perto, bem pertinho... Pois, os poderosos donos do mundo em que vivemos continuam brincando com bombas atômicas e outros que tais igualmente mortíferos. O fato de momento é que nossos dias estão contados pelo Homem lá de riba.
A cada dia que passa penso estar ficando mais e mais só, pois os amigos têm partido sem se quer se despedir. Agora mesmo foi o querido Vital Farias, cuja carreira acompanhei desde o início.
Antes, bem antes de Vital, foram-se Manezinho Araújo, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Rolando Boldrin, Téo Azevedo, Otacílio Batista, Sebastião Marinho, João Paraibano, Valdir Teles, Patativa do Assaré, Luiz Vieira, Chico Salles, Audálio Dantas, José Ramos Tinhorão, Paulo Vanzolini, Inezita Barroso, Marinês, Carmélia Alves...
Tem hora, confesso, que pego o telefone pra ligar pra uma dessas pessoas aí citadas. Há tempo caiu em mim dando conta de que fulano e beltrano já não se acham perto de mim.
A última vez que Vital me telefonou faz um mês ou pouco mais ou menos de um mês. Dizia que estava se preparando pra me abraçar cá em Sampa, mas aí o coração o traiu, levando-o para a Eternidade.
Neste Blog tem muita coisa que escrevi sobre Vital e mais os amigos aqui citados.
Vital Farias foi o 51° filho de um mesmo pai. Partiu com 82 anos de idade e deixou, pelo menos, uma dezena de rebentos de seu próprio sangue.