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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O BRASIL EM TEMPOS DE DEMOCRACIA

Toda vez que chega um amigo a minha casa, meu coração fica em festa. Quando chegam dois, a alegria é dobrada.
E hoje de repente, derrepentemente, batem a minha porta o cartunista Fausto e o escritor Darlan Zurc.
Fausto é essa figura incrível que o Brasil conhece há muito tempo.
Zurc, é o escritor perfeccionista que o Brasil ainda não conhece.
Eu os conheço a ambos, há muito tempo.
E falamos, e falamos, e falamos...
O Fausto, leitor viciado em tudo que é leitura, começou falando de poetas gregos e franceses. Mas não demorou muito a voltar a por os pés no Brasil. E aí foi uma festa.
A tudo Zurc observava. Interferindo o mínimo possível.
E lá pras tantas, briga de presidente com governador sobre vírus, o Fausto começa a lembrar de presidentes que marcaram época como Juscelino (JK).
Uma vez, recorda Fausto das leituras, o Brasil em greve e o presidente (JK) acuado.
O presidente chama o líder da greve para uma conversa em seu gabinete. Puxa a cadeira de presidente e pede para o líder da greve nela se sentar.
A greve acaba e todos chegam a um ponto comum: o Brasil acima de tudo, porém com categoria.
Zurc pergunta a Fausto: Isso foi quando?
E Fausto: No tempo em que o Brasil dialogava com o Brasil.

CORDÉIS E RABUGICES DO PRESIDENTE

Sinceramente, não sei o o que se passa na cabeça de Bolsonaro. Aliás, nem sei o que tem dentro dela. Suspeito, porém, que o que tem lá não é coisa boa. E nem que se cheire.
Enquanto o número de mortes por Covid-19 se aproxima de 160 mil, no Brasil, Bolsonaro repolitiza a questão da vacina. 
Agora ele diz que vacina para ser aplicada precisa do aval da medicina. Ora, ora, hein?
Na sua rabugice negativista diz que a vacina, quando/se vier, não será obrigatória. 
O número de brasileiros contaminados já beira à casa dos 5,5 milhões. 
E Bolsonaro continua dizendo que a Cloroquina é remédio de cura pra Covid. 
Enquanto isso, os preços dos alimentos alcançam a estratosfera. 
Hoje um cidadão pediu pra o Presidente interceder no preço do arroz, que anda muito alto. 
Sabe como Bolsonaro respondeu? 
Bolsonaro mandou o cidadão comprar arroz na Venezuela. Assim, puro e simples.
É muita falta de respeito, não é? 
Terça 3 que vem, os norte americanos vão às urnas. E se o Trump perder, hein?
A pandemia provocada pelo novo coronavírus tem feito muita gente se reinventar, fazendo até o que não fazia antes. 
Eu mesmo escrevi e publiquei quatro folhetos de cordel tratando do assunto e pondo Bolsonaro como um dos personagens. 
As capas dos folhetos foram feitas por Klévisson e Fausto: 


Confira: https://institutomemoriabrasil.com.br/pagina/1522492/cordeis/




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