Ontem as 11 assisti no mezanino da estação Santa Cecília do Metrô de São Paulo, ao lado do amigo Nestor Amazonas, do Brasil Leitor, o filme Alô, Alô, Terezinha!, de Nelson Hoineff. Depois fui ver a exposição O Pequeno Príncipe, na Oca. Ao cair da tarde, corri para entregar a Hermeto, no camarim do Auditório Ibirapuera, um exemplar do Dicionário Gonzagueano de A a Z, de minha autoria, chancelado pelo GTT Grupo Trends Tecnologia, do querido Paulo Benites. Nesse livro, inseri um depoimento tomado dois anos atrás do “mago das Alagoas” sobre o rei do baião, Luiz Gonzaga. Daí a razão. Ontem ainda, com a noite já chegando cheia de frio e chuva, fui com Andrea e as crianças aplaudir o próprio Hermeto e Hamilton de Holanda e Quinteto no palco externo do Auditório.
O filme é um barato e importante, do ponto-de-vista documental.
As chacretes imbuídas da santa vaidade humana, falaram e falaram até de passados íntimos elas falaram. Houve até quem dissesse ter abusado de Chico Buarque, que estava na ocasião bebinho, bebinho da silva e, por se achar nesse estado, não deu conta do recado.
Hahahaha.
Ponto pro filme.
Houve quem dissesse também que abusou de Simonal, de Garricha e de outros e outros.
De Roberto Carlos? Não, não. De Roberto, não.
Mas dos braços das chacretes não escapou nem o velho guerreiro, como era chamado o animador de auditório e humorista pernambucano, de Surubim, Abelardo Barbosa, o Chacrinha.
Alguém lembrou que Jerry Adriano foi quem mais deu alegria às meninas do Chacrinha, o que melhor se saiu.
O filme é interessante inclusive por trazer imagens impagáveis dos programas do Chacrinha, apresentados ora pela TV Tupi, ora pelas TVs Excelsior, Globo e Bandeirantes.
Recomendado, nota 10.
A estréia comercial de Alô, Alô, Terezinha! será nesses dias.
A mostra O Pequeno Príncipe é bonita, mas apresenta algumas falhas imperdoáveis, como o som ambiente inaudível, esquisito, e o preço salgado da visitação. Pontos positivos: os textos informativos sobre a trajetória do francês filho de conde e de uma duquesa conhecido no mundo todo por Antoine de Saint-Exupéry, piloto de guerra (título de um dos seus livros) desaparecido no mar do Mediterrâneo, e os originais de seus desenhos e escritos para o livro famoso, o mais lido no mundo depois da Bíblia. Podem-se ver ainda na Oca edições do livro em quase 200 idiomas: inglês, francês, norueguês, italiano, japonês, grego, russo, indiano, tailandês, turco, árabe, alemão, latim, coreano, persa, espanhol, hebraico e até zulu.
O Pequeno Príncipe é livro para ser lido em todas as idades, sempre. Recomendado inclusive para misses, cujas idades eu nunca soube de fato: elas não envelhecem. Será que são anjos ou princesas?
Exupéry esteve em andanças pelo Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Natal...
Em Florianópolis, era chamado de Zé Perry, viu Marco Zanfra?
Zé Perry pela dificuldade que os nativos da ilha tinham de pronunciar o seu nome.
Bom, os shows de Hermeto Pascoal são sempre incríveis, fantásticoss. São imprevisíveis como ele, que ora canta, ora fala e toca instrumentos diversos: flauta, piano, o que lhe cair nas mãos. Ontem não foi diferente no Parque do Ibirapuera. Hermeto, que conheço desde os anos 80, brincou com as pessoas, fez a platéia cantar e repetir suas palavras.
Hermeto?
Incrível, um gênio.
Ah! Faço uso da capa de uma edição de O Pequeno Príncipe em árabe, para homenagear seu fã brasileiro mais ardoroso, Peter Alouche.
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ROLLING STONE
Vocês já viram/leram a nova edição da revista Rolling Stone, a que está nas bancas? Traz a relação das 100 melhores e mais conhecidas músicas de autores brasileiros, escolhidas a dedo por gente do meio. Chico Buarque, com Construção, ficou em 1º lugar. Asa Branca, assinada por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, ficou em 4º. Escrevi texto a respeito, e também sobre outras músicas apontadas pelos jurados, entre os quais me acho.
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GRANAJA VIANA
De Selma Martins, recebo:
Amigos queridos,
Vejam e chorem diante do horror das fotos que vocês
poderão ver acessando www.granjaviana.blogspot.com.br
Até quando esses empreendedores gananciosos vão
Agredir a mãe natureza.
Até quando eles praticarão crimes ambientais e sairão ilesos?
Ajudem-nos a dizer NÃO a tudo e a todos que eliminam da
nossa sofrida São Paulo o pouco do verde que nos resta.
A Granja Viana agradece, São Paulo agradece, o Brasil
Agradece, o Planeta agradece.
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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