Ainda muito novo de idade, Evaristo devorava tudo quanto era livro que o pai trazia de Portugal.
O gosto pela literatura levou o jovem Evaristo a escrever poemas que encheram suas gavetas.
No campo da poesia ele começou a escrever já ali pelos 14 anos de idade, mas não teve coragem de torná-las públicas em livro. Isso só ocorreria em 1915.
Estudou Direito, Filosofia, Latim, Francês, Inglês...
Não demorou e mesmo de letras ilustrado, abriu uma livraria junto com o irmão Pedro e lá passou a vender livros e a fazer amigos.
Entre um momento e outro, o intectual livreiro escrevia letras para hinos. Entre essas letras destaque para o Hino da Independência, cuja melodia foi feita pelo imperador Pedro I.
O imperador apreciava os seus escritos.
Evaristo Ferreira da Veiga e Barros tinha 30 anos de idade quando foi escolhido deputado. Àquela altura, ele já havia contraído matrimônio. Teve três filhas.
Antes de virar deputado e o cargo exercer até a morte em 1837, Evaristo passou a colaborar modestamente com os pasquins da cidade onde nasceu. Acabou comprando um deles, Aurora Fluminense (1827-1835). Tinha quatro páginas e depois seis. Saía às ruas três vezes por semana.
Seus artigos no jornal provocaram irritação em figuras de destaque do seu tempo.
Politicamente identificado como moderado, Evaristo acabou sendo alvo de um atentado, em 1832.
Até hoje não se sabe quem mandou ou quem pessoalmente atentou contra a sua vida.
Depois, bem depois, por iniciativa de Rui Barbosa, Evaristo virou patrono da cadeira 10 da Academia Brasileira de Letras, ABL.
Evaristo morreu de morte morrida.