Triste; um espetáculo absolutamente triste, sob todos os aspectos, foi o que acabei de ver na TV plim, plim do falecido Marinho.
De um lado, um monte de idiotas pulando como tais.
No centro, um idiota de olhos arregalados, voz enrolada dizendo besteiras após fungar ar impuro; de passagem, abarrotado de contradições a humilhar o raciocínio lógico do brasileiro médio pensante.
O nome?
Mial.
Esse tal, levado pelos cobres, muitos cobres, platas, platitas, ouros, bezouros, bezoritos e o cacete, faz de si iguais ao que diz.
Que merda!
Do outro lado da história, dois outros doentes se matam por R$ 1,5 milhão.
Heróis de nada, heróis de merda.
Que merda!
O episódio me faz lembrar o Bandido da Luz Vermelha (foto ilustrativa do texto) dos anos 70: mais justo, mais puro, mais louco ele era sem levar consigo ninguém.
Detalhe: Luz, depois de endeusado pela mulherada em êxtase, foi morto.
Idiotamente morto.
Morte, pois, ao BBB!
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quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
VIVA O CORINTHIANS!
Fantástica, absolutamente fantástica a partida finda há pouco no estádio do Pacaembu, cá em Sampa, entre as equipes do Corinthians e do São Paulo.
Final: 4 x 3 para a equipe do Parque São Jorge.
Pouco antes da mágica, Mano Menezes trocara Ronaldo por Iarley aos 44 minutos do segundo tempo.
Sem exagero, as torcidas gritavam em pânico.
O lado corinthiano, como sempre, sofrendo mais.
3 x 3, a essa altura do jogo.
Aos 45, o danado do Iarley arranca feito doido em direção da grande área pela esquerda, passa como um raio por Jean e Cicinho e pimba!
A bola bate com força no coco de Alex Silva e fere fundo, quase rasgando a rede Ceni.
A nação corinthiana cai em delírio, merecida e compreensivelmente.
E não pra menos: o Timão voltou a ocupar a 4ª posição na classificação geral do Paulista.
Bom, agora vou a uma cantoria, ouvir os improvisos poéticos ao som das violas de Valdir Teles, Zé Viola, Zé Cardoso, Edival Pereira, Moacir Laurentino e Sebastião da Silva, que está completando 50 anos profissão. É logo ali na avenida Santa Marina, bairro da Freguesia do Ó.
Bora?
Final: 4 x 3 para a equipe do Parque São Jorge.
Pouco antes da mágica, Mano Menezes trocara Ronaldo por Iarley aos 44 minutos do segundo tempo.
Sem exagero, as torcidas gritavam em pânico.
O lado corinthiano, como sempre, sofrendo mais.
3 x 3, a essa altura do jogo.
Aos 45, o danado do Iarley arranca feito doido em direção da grande área pela esquerda, passa como um raio por Jean e Cicinho e pimba!
A bola bate com força no coco de Alex Silva e fere fundo, quase rasgando a rede Ceni.
A nação corinthiana cai em delírio, merecida e compreensivelmente.
E não pra menos: o Timão voltou a ocupar a 4ª posição na classificação geral do Paulista.
Bom, agora vou a uma cantoria, ouvir os improvisos poéticos ao som das violas de Valdir Teles, Zé Viola, Zé Cardoso, Edival Pereira, Moacir Laurentino e Sebastião da Silva, que está completando 50 anos profissão. É logo ali na avenida Santa Marina, bairro da Freguesia do Ó.
Bora?
domingo, 21 de março de 2010
PÉROLAS AOS PORCOS
Clarissa (foto ao lado) é filha caçula que carrega no nome o meu sobrenome, uma besteira que tomara não lhe atrapalhe no correr da vida...
Pois bem, ela é estudante do Mackenzie.
Antes de cursar Pedagogia nessa importante faculdade de Sampa, diplomou-se pela escola de música Villa-Lobos Búzios, núcleo Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
Seu instrumento é o violino.
Orgulho-me.
Mas Cla ainda não é um nome internacional; sequer professora de uma grande universidade de música, como o estadunidense Joshua Bell; e não tem ela, ainda, um currículo musical invejável, bonito, como o de Bell.
Ela é muito nova.
Bell tem recursos, aliás, que Cla não tem.
Exemplo: um violino Stradivarius do ano de 1713, que custa algo em torno de 3,5 milhões de dólares.
O violino de Cla, nacional, sem marca, custou merrequinhas, que o digam o pianista de valor Cassio Vianna e a violonista indecisa Fernanda Mendonça.
Bell estreou em 1985, no Cornegie Hall, com a Orquestra de Saint Louis, e é solista da Orquestra da Filadélfia.
Cla sequer estreou em público como solista no Teatro Municipal de São Pauloo, por exemplo.
Bell nasceu em 67, ela em 89.
Ele começou a estudar com 4 anos; ela, ali pelos 9.
E findam aqui outras eventuais comparações.
Curioso, porém, é que Bell gosta de Bach, de Beethoven...
E Clarissa também.
Acabo de receber e-mail de Peter Alouche, engenheiro poeta, compositor etc., dando conta de uma iniciativa excepcional do jornal Washington Post, que levou não há muito Joshua Bell a tocar, discretamente, numa estação de metrô do centro da capital dos Estados Unidos, durante 45 minutos.
Está no Youtube.
Poucos deram bola a Bell, que interpretou magistralmente um repertório de beleza incondicional à altura dos deuses.
Eu vi, ouvi e me arrepiei.
E como uma coisa puxa outra...
Hoje, fim da tarde, com chuva e arco-íris de graça no céu de Sampa, conversei com Roberto Marino, neto do violinista Alberto Marino, pai de Alberto Marino Jr., autor da bela letra da valsa-choro Rapaziada do Brás, primeiro clássico popular sobre a cidade de São Paulo, composto em 1917 e gravado em 27.
O que uma coisa tem a ver com a outra?
A ignorância, o descaso, o desconhecimento.
Clarissa toca violino para se completar.
Bell, provavelmente, também.
Famoso, ele toca em salas de concerto um repertório de autores incríveis e é aplaudidíssimo, com ingressos ao custo em torno de 1000 dólares.
No metrô de Washington, discreto, anônimo e de graça ele tocou sem ser visto, sem ser aplaudido, reconhecido...
Há algo errado neste mundo louco.
A velha história: pérolas aos porcos.
Temos salvação?
Marino deixou uma obra resumida numa só: Rapaziada do Brás, que a molecada de hoje, infelizmente, nem sabe o que ou quem é.
Sei não, mas acho que Cla vai seguir a carreira de pedagoga.
SANTOS NO PAULISTÃO
Sem comentário: o Santos tá com a gota serena, voltando aos t empós de Pelé: 9 a zero em cima do Ituano.
PQP!
É demais!
Como é que pode?
Pois bem, ela é estudante do Mackenzie.
Antes de cursar Pedagogia nessa importante faculdade de Sampa, diplomou-se pela escola de música Villa-Lobos Búzios, núcleo Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
Seu instrumento é o violino.
Orgulho-me.
Mas Cla ainda não é um nome internacional; sequer professora de uma grande universidade de música, como o estadunidense Joshua Bell; e não tem ela, ainda, um currículo musical invejável, bonito, como o de Bell.
Ela é muito nova.
Bell tem recursos, aliás, que Cla não tem.
Exemplo: um violino Stradivarius do ano de 1713, que custa algo em torno de 3,5 milhões de dólares.
O violino de Cla, nacional, sem marca, custou merrequinhas, que o digam o pianista de valor Cassio Vianna e a violonista indecisa Fernanda Mendonça.
Bell estreou em 1985, no Cornegie Hall, com a Orquestra de Saint Louis, e é solista da Orquestra da Filadélfia.
Cla sequer estreou em público como solista no Teatro Municipal de São Pauloo, por exemplo.
Bell nasceu em 67, ela em 89.
Ele começou a estudar com 4 anos; ela, ali pelos 9.
E findam aqui outras eventuais comparações.
Curioso, porém, é que Bell gosta de Bach, de Beethoven...
E Clarissa também.
Acabo de receber e-mail de Peter Alouche, engenheiro poeta, compositor etc., dando conta de uma iniciativa excepcional do jornal Washington Post, que levou não há muito Joshua Bell a tocar, discretamente, numa estação de metrô do centro da capital dos Estados Unidos, durante 45 minutos.
Está no Youtube.
Poucos deram bola a Bell, que interpretou magistralmente um repertório de beleza incondicional à altura dos deuses.
Eu vi, ouvi e me arrepiei.
E como uma coisa puxa outra...
Hoje, fim da tarde, com chuva e arco-íris de graça no céu de Sampa, conversei com Roberto Marino, neto do violinista Alberto Marino, pai de Alberto Marino Jr., autor da bela letra da valsa-choro Rapaziada do Brás, primeiro clássico popular sobre a cidade de São Paulo, composto em 1917 e gravado em 27.
O que uma coisa tem a ver com a outra?
A ignorância, o descaso, o desconhecimento.
Clarissa toca violino para se completar.
Bell, provavelmente, também.
Famoso, ele toca em salas de concerto um repertório de autores incríveis e é aplaudidíssimo, com ingressos ao custo em torno de 1000 dólares.
No metrô de Washington, discreto, anônimo e de graça ele tocou sem ser visto, sem ser aplaudido, reconhecido...
Há algo errado neste mundo louco.
A velha história: pérolas aos porcos.
Temos salvação?
Marino deixou uma obra resumida numa só: Rapaziada do Brás, que a molecada de hoje, infelizmente, nem sabe o que ou quem é.
Sei não, mas acho que Cla vai seguir a carreira de pedagoga.
SANTOS NO PAULISTÃO
Sem comentário: o Santos tá com a gota serena, voltando aos t empós de Pelé: 9 a zero em cima do Ituano.
PQP!
É demais!
Como é que pode?
sábado, 20 de março de 2010
O OUTONO CHEGA COM CARA DE VERÃO
O primeiro dia de outono hoje, iniciado à tarde, em nada se diferenciou do último e do penúltimo dia do último verão, ontem e anteontem. Começou soprando um ventinho nas orelhas, que logo foi substituído por um calor cada vez mais intenso no correr do dia.
O céu fechou ao fim da tarde.
À noite, pouco antes das 20 horas, relâmpagos alumiaram seguidamente a noite e trovões nos acordaram, com um rápido toró.
Assustada, a gata Tina, da Clarissa, miou doida pelos cantos da casa e num salto inesperado de acrobata de circo tentou suicídio involuntário, se atirando por uma brecha da janela da sala.
Que coisa!
Os relâmpagos continuam, trazendo trovões e chuva.
SERRA CANDIDATO
Ao lado de amigos e correligionários, durante o corte de um bolo de aniversário, o governador Serra diz no interior do Estado, informalmente, que será candidato, mas que só repetirá isso oficialmente lá pro dia 10 que vem.
Será?
MERCADANTE X SUPLICY
Enquanto isso, o PT de Lula articula o lançamento da candidatura do senador Mercadante ao governo paulista. Mas isso não tem entusiasmado muito o senador, não. Quem quer brigar pra valer, porém, pela cadeira de Serra, é o também senador Suplicy, como anunciamos aqui em primeira mão no último dia 2.
Aguardemos desdobramentos.
CIRO
Quem continua pulando miudinho no processo pré-eleitoral é Ciro Gomes. Ele próprio começa a duvidar que vá adiante, vez que seu próprio partido anda na moita: quer bandear pra Lula; não Ciro, o PSB.
CURTAS
Quem curte curtas uma boa: amanhã tem uma série de curtas metragens no Auditório do Ibirapuera. Começa com Bezerra da Silva – Onde a Coruja Dorme, às 16 horas. Depois, às 17h30, Mamonas Assassinas para Sempre; e às 19h20, Seu Jorge – América Brasil, o Documentário.
Detalhes com Luciana Stabile, pelos telefones 3629.1017 e 8113.0325.
O Auditório Ibirapuera fica na Av. Pedro Álvares cabras, s/n, portão 2, Parque do Ibirapuera.
O céu fechou ao fim da tarde.
À noite, pouco antes das 20 horas, relâmpagos alumiaram seguidamente a noite e trovões nos acordaram, com um rápido toró.
Assustada, a gata Tina, da Clarissa, miou doida pelos cantos da casa e num salto inesperado de acrobata de circo tentou suicídio involuntário, se atirando por uma brecha da janela da sala.
Que coisa!
Os relâmpagos continuam, trazendo trovões e chuva.
SERRA CANDIDATO
Ao lado de amigos e correligionários, durante o corte de um bolo de aniversário, o governador Serra diz no interior do Estado, informalmente, que será candidato, mas que só repetirá isso oficialmente lá pro dia 10 que vem.
Será?
MERCADANTE X SUPLICY
Enquanto isso, o PT de Lula articula o lançamento da candidatura do senador Mercadante ao governo paulista. Mas isso não tem entusiasmado muito o senador, não. Quem quer brigar pra valer, porém, pela cadeira de Serra, é o também senador Suplicy, como anunciamos aqui em primeira mão no último dia 2.
Aguardemos desdobramentos.
CIRO
Quem continua pulando miudinho no processo pré-eleitoral é Ciro Gomes. Ele próprio começa a duvidar que vá adiante, vez que seu próprio partido anda na moita: quer bandear pra Lula; não Ciro, o PSB.
CURTAS
Quem curte curtas uma boa: amanhã tem uma série de curtas metragens no Auditório do Ibirapuera. Começa com Bezerra da Silva – Onde a Coruja Dorme, às 16 horas. Depois, às 17h30, Mamonas Assassinas para Sempre; e às 19h20, Seu Jorge – América Brasil, o Documentário.
Detalhes com Luciana Stabile, pelos telefones 3629.1017 e 8113.0325.
O Auditório Ibirapuera fica na Av. Pedro Álvares cabras, s/n, portão 2, Parque do Ibirapuera.
sexta-feira, 19 de março de 2010
DE SANTO JOSÉ AO TARADO BERLUSCONI
Hoje o dia todo foi de São José, o santo a quem os nordestinos recorrem sempre e em última instância para lhes socorrer dos males da seca.
Até esta parte do ano, porém, para alívio geral, a alegria do povo do Nordeste não tem dependido dos rogos ao bom santo, pois a chuva vem caindo regulamente até nos grotões do Deus-dará, garantindo, assim, bucho cheio pelo menos por este semestre, que finda em festa com fogos, quadrilhas e fogueiras em louvor a Antônio casamenteiro, João dorminhoco e Pedro chaveiro do céu.
Viva São José!
GLAUCO CORRE RISCO DE TER SE MATADO
Ando desconfiando de manipulação em torno do caso Glauco.
Daqui a pouco, do jeito que a coisa vai, ele será culpado pela própria morte.
Novidade: o apresentador do jornal das oito revela que o carrasco do cartunista e de seu filho tentou se entregar à policia através do serviço 190, mas a atendente, sonolenta e de paciência cheia, o mandou plantar coquinhos, isto é: procurar uma delegacia mais perto de onde estava para formalizar o seu desejo, além daquele que foi o de acabar com a vida de Glauco e Raoni.
Faz sentido: as cadeias estão superlotadas.
Ah, sim: o criminoso se considerava Cristo e considerava Glauco, São Pedro.
Já pensou se o tal se considerasse o Demo? O estrago poderia ter sido maior...
AMIGOS DA ONÇA
Muitos estão forçando a barra para o governador José Serra, que já estava quieto, se candidatar à Presidência da República. Dizem que ele mordeu a isca e que vai dar a boa nova ainda este mês.
NA FRIGIDEIRA
Enquanto isso, Ciro Gomes esperneia. Teme que o seu partido, o PSB, lhe negue chumbo para brigar pela cadeira de Lula.
TARADO
E Berlusconi, hein?
O primeiro ministro dos italianos não tem jeito, mesmo.
Disse hoje, sem corar, que há uma fila enorme de mulheres doidas querendo deitar com ele, principalmente agora que está solteiro.
Até esta parte do ano, porém, para alívio geral, a alegria do povo do Nordeste não tem dependido dos rogos ao bom santo, pois a chuva vem caindo regulamente até nos grotões do Deus-dará, garantindo, assim, bucho cheio pelo menos por este semestre, que finda em festa com fogos, quadrilhas e fogueiras em louvor a Antônio casamenteiro, João dorminhoco e Pedro chaveiro do céu.
Viva São José!
GLAUCO CORRE RISCO DE TER SE MATADO
Ando desconfiando de manipulação em torno do caso Glauco.
Daqui a pouco, do jeito que a coisa vai, ele será culpado pela própria morte.
Novidade: o apresentador do jornal das oito revela que o carrasco do cartunista e de seu filho tentou se entregar à policia através do serviço 190, mas a atendente, sonolenta e de paciência cheia, o mandou plantar coquinhos, isto é: procurar uma delegacia mais perto de onde estava para formalizar o seu desejo, além daquele que foi o de acabar com a vida de Glauco e Raoni.
Faz sentido: as cadeias estão superlotadas.
Ah, sim: o criminoso se considerava Cristo e considerava Glauco, São Pedro.
Já pensou se o tal se considerasse o Demo? O estrago poderia ter sido maior...
AMIGOS DA ONÇA
Muitos estão forçando a barra para o governador José Serra, que já estava quieto, se candidatar à Presidência da República. Dizem que ele mordeu a isca e que vai dar a boa nova ainda este mês.
NA FRIGIDEIRA
Enquanto isso, Ciro Gomes esperneia. Teme que o seu partido, o PSB, lhe negue chumbo para brigar pela cadeira de Lula.
TARADO
E Berlusconi, hein?
O primeiro ministro dos italianos não tem jeito, mesmo.
Disse hoje, sem corar, que há uma fila enorme de mulheres doidas querendo deitar com ele, principalmente agora que está solteiro.
terça-feira, 16 de março de 2010
A VIDA É BELA, MAS PENSEMOS UM POUCO...
Vamos lá, numa boa.
Acho a vida bela.
Acho que erramos ao não aproveitarmos a vida da melhor maneira possível, vivendo bem e fazendo o bem.
Digo isto pensando no bem e pensando no mal; no positivo e no negativo.
Por que o mal?
Os do mal talvez indaguem: por que o bem?
Os do bem não matam como o assassino de Glauco e seu filho Raoni: à toa, tampouco premeditadamente.
O mal é o ataque gratuito, desnecessário, prepotente, que intimida e humilha.
O mal e a vulgaridade são coisas medonhas.
O mal sabe disso.
A vulgaridade como o mal, grosso modo, está na ordem do dia dando Ibope, dando dinheiro, enchendo cofres das empresas que não ligam nem para o bem e nem para o mal.
Vejam-se o BBB e outros realites da vida prevista por Georges Orwell e seus personagens, heróis idiotas, de falas sem cérebro e seguidores igualmente idiotas.
Inversão de valores destes tempos tão loucos.
Mas o futuro há de cobrar.
É real o noticiário que parece fantasioso no rádio e TV.
E não adianta desligar essas mídias, pois tropeçamos nos sustos, nos medos que elas nos dão.
A vida para o mal é nada.
O caso Glauco/Raoni tem me levado a pensar tantas coisas!
A violência também já me pegou várias vezes, mas sobrevivi.
É pouco ser seqüestrado pela polícia?
Fui num ano dos 80, em Sampa, terra adotada querida.
Passou.
Também sobre mim desabou a ira de um tresloucado delegado chamado Fleury; e, pior, perante de colegas jornalistas no velho Dops, de tantas histórias macabras, feias, tristes.
Deus do céu!
Digo estas coisas sem querer, mas cá fui dizendo pelo absurdo do fim de Glauco e Raoni. E quem os matou foi um consumidor de drogas. Como uma coisa puxa outra...
Acabei de ver na TV notícia sobre a convocação do atacante da Seleção Brasileira de Futebol Adriano, também do Flamengo.
É bomba com estopim aceso no campo...
Há outros escândalos rolando, no campo político também.
..................................
Recebi e-mail que diz que brasileiro:
- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
- Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
- Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
- Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
- Fala no celular enquanto dirige.
- Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
- Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
- Viola a lei do silêncio.
- Dirige após consumir bebida alcoólica.
- Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
- Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
- Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
- Faz "gato" de luz, de água e de TV a cabo.
- Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
- Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
- Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
- Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
- Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
- Adultera o velocímetro do carro para vende-lo como se fosse pouco rodado.
- Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
- Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
- Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
- Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
- Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
- Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
- Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
- Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
- Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
- Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E ainda quer que políticos sejam honestos...
Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?
Que seremos nós todos Brasil amanhã, hein?
Acho a vida bela.
Acho que erramos ao não aproveitarmos a vida da melhor maneira possível, vivendo bem e fazendo o bem.
Digo isto pensando no bem e pensando no mal; no positivo e no negativo.
Por que o mal?
Os do mal talvez indaguem: por que o bem?
Os do bem não matam como o assassino de Glauco e seu filho Raoni: à toa, tampouco premeditadamente.
O mal é o ataque gratuito, desnecessário, prepotente, que intimida e humilha.
O mal e a vulgaridade são coisas medonhas.
O mal sabe disso.
A vulgaridade como o mal, grosso modo, está na ordem do dia dando Ibope, dando dinheiro, enchendo cofres das empresas que não ligam nem para o bem e nem para o mal.
Vejam-se o BBB e outros realites da vida prevista por Georges Orwell e seus personagens, heróis idiotas, de falas sem cérebro e seguidores igualmente idiotas.
Inversão de valores destes tempos tão loucos.
Mas o futuro há de cobrar.
É real o noticiário que parece fantasioso no rádio e TV.
E não adianta desligar essas mídias, pois tropeçamos nos sustos, nos medos que elas nos dão.
A vida para o mal é nada.
O caso Glauco/Raoni tem me levado a pensar tantas coisas!
A violência também já me pegou várias vezes, mas sobrevivi.
É pouco ser seqüestrado pela polícia?
Fui num ano dos 80, em Sampa, terra adotada querida.
Passou.
Também sobre mim desabou a ira de um tresloucado delegado chamado Fleury; e, pior, perante de colegas jornalistas no velho Dops, de tantas histórias macabras, feias, tristes.
Deus do céu!
Digo estas coisas sem querer, mas cá fui dizendo pelo absurdo do fim de Glauco e Raoni. E quem os matou foi um consumidor de drogas. Como uma coisa puxa outra...
Acabei de ver na TV notícia sobre a convocação do atacante da Seleção Brasileira de Futebol Adriano, também do Flamengo.
É bomba com estopim aceso no campo...
Há outros escândalos rolando, no campo político também.
..................................
Recebi e-mail que diz que brasileiro:
- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
- Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
- Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
- Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
- Fala no celular enquanto dirige.
- Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
- Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
- Viola a lei do silêncio.
- Dirige após consumir bebida alcoólica.
- Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
- Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
- Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
- Faz "gato" de luz, de água e de TV a cabo.
- Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
- Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
- Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
- Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
- Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
- Adultera o velocímetro do carro para vende-lo como se fosse pouco rodado.
- Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
- Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
- Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
- Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
- Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
- Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
- Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
- Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
- Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
- Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
E ainda quer que políticos sejam honestos...
Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?
Que seremos nós todos Brasil amanhã, hein?
segunda-feira, 15 de março de 2010
FUNCIONOU: O ASSASSINO DE GLAUCO JÁ ESTÁ APRESO
Mestre Glauco Villas Boas
Esporádico sanfoneiro
Tombou com quatro tiros
Dados por um arruaceiro
Que fugiu em disparada
Como todo bandoleiro...
O ser de vida podre e medíocre que acabou com Glauco Villas Boas, cartunista da Folha, compositor e sanfoneiro nas horas vagas, está preso em Foz do Iguaçu, depois de tentar alcançar o Paraguai, onde costumava ir com freqüência em busca de drogas. A prisão ocorreu após perseguição policial e troca de tiros que deixou ferido um agente federal, entre o final da noite de ontem e começo da madrugada de hoje 15, no lado brasileiro da ponte da Amizade.
Fiquei sabendo disso pela Pan, bem cedo.
Com prisão preventiva decretada, o tresloucado Carlos Eduardo Sundfeld Nunes foi autuado em flagrante.
O assassino estava em companhia de um cúmplice, que o levou à moradia de Glauco e depois, como tudo indica, lhe facilitou a fuga. Está solto, mas pode ser preso a qualquer instante.
Ainda estou com raiva: cadeia para o peste e seu cúmplice.
Esporádico sanfoneiro
Tombou com quatro tiros
Dados por um arruaceiro
Que fugiu em disparada
Como todo bandoleiro...
O ser de vida podre e medíocre que acabou com Glauco Villas Boas, cartunista da Folha, compositor e sanfoneiro nas horas vagas, está preso em Foz do Iguaçu, depois de tentar alcançar o Paraguai, onde costumava ir com freqüência em busca de drogas. A prisão ocorreu após perseguição policial e troca de tiros que deixou ferido um agente federal, entre o final da noite de ontem e começo da madrugada de hoje 15, no lado brasileiro da ponte da Amizade.
Fiquei sabendo disso pela Pan, bem cedo.
Com prisão preventiva decretada, o tresloucado Carlos Eduardo Sundfeld Nunes foi autuado em flagrante.
O assassino estava em companhia de um cúmplice, que o levou à moradia de Glauco e depois, como tudo indica, lhe facilitou a fuga. Está solto, mas pode ser preso a qualquer instante.
Ainda estou com raiva: cadeia para o peste e seu cúmplice.
domingo, 14 de março de 2010
ESTOU COM RAIVA: CADEIA JÁ PARA O ASSASSINO DE GLAUCO
Dá profunda raiva saber que Glauco já não se acha conosco por causa de um débil com a mente tumultuada por drogas que lhe cruzou à frente achando ser Cristo e disparando balas seguidamente matando-o em minutos e a seu filho, Raoni, de 25 anos, na madrugada de sexta 12, poucas horas depois de comemorar alegremente o seu 53º aniversário de nascimento ao lado da mulher Bia e de seus entes mais próximos.
Dá raiva profunda saber que vivemos numa sociedade com leis que tendem a beneficiar o lado da corda mais forte, como a do covarde criminoso que continua foragido, escondido em algum lugar sob a proteção dos familiares que, através de advogado, tentam livrá-lo da cadeia.
Dá raiva saber disso.
Dá raiva, sim, constatarmos ser impotentes para impedir atos tresloucados como o que ceifou a vida de um artista que só o bem fazia em prol de todos e que pensava, dessa maneira, estar contribuindo para que o mundo tomasse jeito e juízo e que fôssemos bons uns com os outros.
Glauco pensava numa sociedade melhor.
Sim, dá raiva pensarmos que o criminoso ainda possa sair-se imune do Art. 121.
Dá raiva pensar que ele, ao livrar-se das grades, possa ir a tratamento numa casa de tratamento para drogados.
É o fim do mundo!
A minha filha Clarissa lembra que o grande educador pernambucano Paulo Freire, que tive o prazer de entrevistar e tê-lo numa noite de lançamento de um dos meus livros, escreveu no seu Pedagogia da Autonomia (Saberes Necessários à Prática Educativa), que chegou a ter alegria por ter raiva, e que isso o ajudou a “continuar no mundo por mais tempo”. Explicou: “Está errada a educação que não reconhece na justa raiva, na raiva que protesta contra as injustiças, contra a deslealdade, contra o desamor, contra a exploração e a violência um papel altamente formador”.
Pois bem, aí está: estou com raiva, sim. E exijo das autoridades responsáveis pela segurança pública a imediata prisão do criminoso que acabou com a vida de Glauco e seu filho, e da Justiça que o condene com a pena máxima.
Dá raiva profunda saber que vivemos numa sociedade com leis que tendem a beneficiar o lado da corda mais forte, como a do covarde criminoso que continua foragido, escondido em algum lugar sob a proteção dos familiares que, através de advogado, tentam livrá-lo da cadeia.
Dá raiva saber disso.
Dá raiva, sim, constatarmos ser impotentes para impedir atos tresloucados como o que ceifou a vida de um artista que só o bem fazia em prol de todos e que pensava, dessa maneira, estar contribuindo para que o mundo tomasse jeito e juízo e que fôssemos bons uns com os outros.
Glauco pensava numa sociedade melhor.
Sim, dá raiva pensarmos que o criminoso ainda possa sair-se imune do Art. 121.
Dá raiva pensar que ele, ao livrar-se das grades, possa ir a tratamento numa casa de tratamento para drogados.
É o fim do mundo!
A minha filha Clarissa lembra que o grande educador pernambucano Paulo Freire, que tive o prazer de entrevistar e tê-lo numa noite de lançamento de um dos meus livros, escreveu no seu Pedagogia da Autonomia (Saberes Necessários à Prática Educativa), que chegou a ter alegria por ter raiva, e que isso o ajudou a “continuar no mundo por mais tempo”. Explicou: “Está errada a educação que não reconhece na justa raiva, na raiva que protesta contra as injustiças, contra a deslealdade, contra o desamor, contra a exploração e a violência um papel altamente formador”.
Pois bem, aí está: estou com raiva, sim. E exijo das autoridades responsáveis pela segurança pública a imediata prisão do criminoso que acabou com a vida de Glauco e seu filho, e da Justiça que o condene com a pena máxima.
sábado, 13 de março de 2010
ADEUS, GLAUCO
O Brasil e o mundo todo já sabem que um ser de vida podre, medíocre, desfechou quatro tiros à queima-roupa e covardemente num dos nossos maiores artistas contemporâneos: Glauco Villas Boas, na madrugada da última sexta 12 em sua própria casa, em Osasco, região da Grande São Paulo, menos de 24 horas depois de seu 53º aniversário de nascimento.
Eu soube da notícia pela rádio Jovem Pan.
Hoje, os jornais trazem detalhes do crime, com foto e o nome do assassino que chamam de “suspeito”: Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, que até o fechamento deste texto continuava foragido, com seus familiares contratando advogado para defendê-lo e livrá-lo da prisão.
Glauco cartunista, também compositor e sanfoneiro nas horas vagas, era daquelas pessoas de quem se gosta à primeira vista.
Trabalhamos juntos na Folha, ao lado de Angeli, Laerte, Fausto, Jota.
Era brincalhão, amigo, sempre solícito.
Dizer mais o quê? Apenas que perdemos um crítico antenado e bem humorado da vida brasileira.
O Brasil, com sua perda, ficou mais pobre, mais triste.
Eu soube da notícia pela rádio Jovem Pan.
Hoje, os jornais trazem detalhes do crime, com foto e o nome do assassino que chamam de “suspeito”: Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, que até o fechamento deste texto continuava foragido, com seus familiares contratando advogado para defendê-lo e livrá-lo da prisão.
Glauco cartunista, também compositor e sanfoneiro nas horas vagas, era daquelas pessoas de quem se gosta à primeira vista.
Trabalhamos juntos na Folha, ao lado de Angeli, Laerte, Fausto, Jota.
Era brincalhão, amigo, sempre solícito.
Dizer mais o quê? Apenas que perdemos um crítico antenado e bem humorado da vida brasileira.
O Brasil, com sua perda, ficou mais pobre, mais triste.
terça-feira, 9 de março de 2010
IMPRENSA: A REVISTA DOS JORNALISTAS
O jornalista Sinval de Itacarambi Leão é um pouco o que o seu sobrenome sugere, pois não é fácil manter viva e dinâmica uma publicação de circulação nacional atual e bem feita, respeitadíssima, tocada por poucos, mas competentes profissionais, como é o caso de IMPRENSA, que ele próprio, Sinval, e amigos criaram em setembro de 1987.
O propósito óbvio do surgimento da revista foi o de preencher lacuna no campo jornalístico, tarefa que vem sendo cumprida no correr desses anos todos à risca e com rigor, categoria e bom gosto, desde, mesmo, a sua leve e bem arejada diagramação.
Se não é a bíblia da categoria que de certa maneira e espontaneamente representa, é, com certeza, uma espécie de manual necessário para consultas por profissionais e, como se diz, pelo público em geral.
IMPRENSA traz mensalmente notas e informações; entrevistas, análises e pontos-de-vista diversos que os jornais – e outras revistas – comumente não trazem.
Sem dúvida, IMPRENSA é a revista dos jornalistas.
A revista tocada por Sinval e seus fiéis escudeiros, entre os quais Rodrigo Manzano e Igor Ribeiro, movimenta periodicamente a categoria com concursos e prêmios, como o Líbero Badaró, o Caixa Jornalismo Social, o CPFL de Jornalismo, Troféu Imprensa e Troféu Mulher Imprensa.
Integrei o corpo de jurados desses prêmios, uma ou duas vezes.
O Mulher Imprensa, já na sua 6ª edição, culminou ontem à noite com coquetel no Club A São Paulo (WTC World Trade Center) reunindo novas e veteranas profissionais de jornalismo, entre as quais Ticiana Villas Boas (Bandeirantes), Monalisa Perrone (Globo), Eliane Brum (Época), Renata Cafardo (Estadão), Mônica Bérgamo (Folha) e Taís Lobo (A4 Comunicação), para entrega de troféus.
Marília Gabriela (GNT) foi a grande homenageada da noite, sendo devidamente premiada por sua “contribuição ao jornalismo”.
No seu discurso de saudação ao público presente, o criador de IMPRENSA destacou a importância feminina nos diversos meios de comunicação, lembrando a instituição do 8 de março como Dia Internacional da Mulher, feita pela Organização das Nações Unidas, ONU, há 35 anos. Disse Sinval que “as mulheres conquistaram muitos de seus direitos, mas lamentavelmente não todos”, e que o prêmio dado ontem “reconhece e comemora a doce presença e a forte atuação das mulheres no jornalismo brasileiro”.
Corretíssimo.
Bom, se fosse fácil manter uma revista do nível e porte de IMPRENSA, outras estariam lhe fazendo concorrência, o que seria salutar.
Um ponto dissonante da festa de ontem: a trilha sonora, toda do Tio Sam.
PAULO VANZOLINI
- Agende-se: amanhã 10, às 21:30, o cientista compositor autor de Rondas e outras pérolas Paulo Vanzolini se apresenta no Café Piu Piu, ali na 13 de Maio, 134, no Bixiga, acompanhado de Ana Bernardo (voz), Pratinha (flauta), Adriano Brusko (percussão) e Ítalo Peron (violão e arranjos).
O propósito óbvio do surgimento da revista foi o de preencher lacuna no campo jornalístico, tarefa que vem sendo cumprida no correr desses anos todos à risca e com rigor, categoria e bom gosto, desde, mesmo, a sua leve e bem arejada diagramação.
Se não é a bíblia da categoria que de certa maneira e espontaneamente representa, é, com certeza, uma espécie de manual necessário para consultas por profissionais e, como se diz, pelo público em geral.
IMPRENSA traz mensalmente notas e informações; entrevistas, análises e pontos-de-vista diversos que os jornais – e outras revistas – comumente não trazem.
Sem dúvida, IMPRENSA é a revista dos jornalistas.
A revista tocada por Sinval e seus fiéis escudeiros, entre os quais Rodrigo Manzano e Igor Ribeiro, movimenta periodicamente a categoria com concursos e prêmios, como o Líbero Badaró, o Caixa Jornalismo Social, o CPFL de Jornalismo, Troféu Imprensa e Troféu Mulher Imprensa.
Integrei o corpo de jurados desses prêmios, uma ou duas vezes.
O Mulher Imprensa, já na sua 6ª edição, culminou ontem à noite com coquetel no Club A São Paulo (WTC World Trade Center) reunindo novas e veteranas profissionais de jornalismo, entre as quais Ticiana Villas Boas (Bandeirantes), Monalisa Perrone (Globo), Eliane Brum (Época), Renata Cafardo (Estadão), Mônica Bérgamo (Folha) e Taís Lobo (A4 Comunicação), para entrega de troféus.
Marília Gabriela (GNT) foi a grande homenageada da noite, sendo devidamente premiada por sua “contribuição ao jornalismo”.
No seu discurso de saudação ao público presente, o criador de IMPRENSA destacou a importância feminina nos diversos meios de comunicação, lembrando a instituição do 8 de março como Dia Internacional da Mulher, feita pela Organização das Nações Unidas, ONU, há 35 anos. Disse Sinval que “as mulheres conquistaram muitos de seus direitos, mas lamentavelmente não todos”, e que o prêmio dado ontem “reconhece e comemora a doce presença e a forte atuação das mulheres no jornalismo brasileiro”.
Corretíssimo.
Bom, se fosse fácil manter uma revista do nível e porte de IMPRENSA, outras estariam lhe fazendo concorrência, o que seria salutar.
Um ponto dissonante da festa de ontem: a trilha sonora, toda do Tio Sam.
PAULO VANZOLINI
- Agende-se: amanhã 10, às 21:30, o cientista compositor autor de Rondas e outras pérolas Paulo Vanzolini se apresenta no Café Piu Piu, ali na 13 de Maio, 134, no Bixiga, acompanhado de Ana Bernardo (voz), Pratinha (flauta), Adriano Brusko (percussão) e Ítalo Peron (violão e arranjos).
segunda-feira, 8 de março de 2010
DIA DA MULHER E NOTÍCIA DE ANITA
Notícias do dia:
No sudoeste da China, milhões penam com a seca.
Em Pequim, a capital chinesa, hoje amanheceu branco, com as ruas cobertas de neve.
Saqueadores chilenos “arrependidos” devolvem produtos rapinados de estabelecimentos comerciais em regiões atingidos por terremotos, “espontaneamente”.
A terra tremeu na Turquia, matando e ferindo muita gente.
Rotina: carro bomba explode, mata e destrói até a sede da polícia antiterror de Lahore, no Paquistão.
Em Hollywood, Guerra ao Terror ganha seis estatuetas.
Aqui, reportagens mostram mulher fazendo trabalho de homem, neste seu dia 8 internacional.
Textos a respeito indicam que a mulher brasileira continua por baixo, sofrendo dos males machistas; que elas trabalham mais, que elas ganham menos, que elas não ocupam muitos cargos na política etc.
Verdade.
Hás uns até que dizem que mulher não vota em mulher, que Erundina, a primeira prefeita de São Paulo, deputada várias vezes, foi eleita por voto masculino, etc. etc.
De fato, lamentável.
Há 45 deputadas federais – incluindo Erundina – e dez senadoras atuando em Brasília e três governadoras no Pará (PT), Rio Grande do Sul (PSDB) e Rio Grande do Norte (PSB).
Pouco, muito pouco.
A luta feminina por um lugar de destaque não é de hoje, é de tempos imemoriais.
Em 1922, quando São Paulo procurava impor nova visão no campo das artes, uma mulher de nome Orminda Ribeiro Bastos publicava artigos no jornal Folha do Norte, do Pará, sob os títulos O Voto Feminino e A Emancipação da Mulher.
O pau cantou, é claro.
E hoje, apesar de tantos avanços em todas as áreas de atuação humana, a presença feminina ainda parece ser inconveniente.
Isso precisa acabar; aqui, e no mundo todo.
ROBERTO SILVA
- Anteontem assisti a dois espetáculos, num só. Explico: Osvaldinho da Cuíca nos chamou para o lançamento de mais um disco seu no espaço Choperia do Sesc Pompéia e gravação do seu primeiro DVD. Entre um convidado e outro, ele chamou ao palco o mestre do samba sincopado Roberto Silva, que, ainda dançando e cantando bonito, completa 90 anos no próximo dia 6. É uma legenda, sem dúvida; um orgulho e tanto para o Brasil e razão para muitas comemorações. Silva começou a carreira em 1938, num programa da extinta Radio Guanabara. O primeiro disco, de 78 RPM, ele o gravou no dia 22 de julho de 1947, trazendo de um lado Ele é Esquisito, de Walter Teixeira/Luiz Guilherme/Rogério Lucas; do outro, O Errado sou Eu, de Erasmo de Andrade/Djalma Mafra, pela velha Continental, que não existe mais. Ele foi o segundo intérprete a gravar o samba Volta por Cima, do paulistano histórico Paulo Vanzolini, depois de Noite Ilustrada, em 1963. O seresteiro Carlos José o batizou de O Príncipe do Samba. Hoje, no seu campo, é rei. Ele e Ciro Monteiro foram os grandes intérpretes do samba sincopado, no Rio de Janeiro; em São Paulo, continua sendo Germano Matias. Viva Roberto Silva!
RESPEITO AO POVO
- Essa, eu faço questão de transcrever:
À Redação de O Globo
RJ, 13/01/2010
Tendo em vista matéria publicada em O Globo de hoje (p.4), intitulada “Comissão aprovará novas indenizações” e na qualidade de filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benario Prestes, devo esclarecer o seguinte:
Luiz Carlos Prestes sempre se opôs à sua reintegração no Exército brasileiro, tendo duas vezes se demitido e uma vez sido expulso do mesmo. Também nunca aceitou receber qualquer indenização governamental; assim, recusou pensão que lhe fora concedida pelo então prefeito do Rio de Janeiro. Sr. Saturnino Braga.
A reintegração do meu pai ao Exército no posto de coronel e a concessão de pensão à família constitui, portanto, um desrespeito à sua vontade e à sua memória. Por essa razão, recusei a parte de sua pensão que me caberia.
Da mesma forma, não considerei justo receber a indenização de cem mil reais que me foi concedida pela Comissão de Anistia, quantia que doei publicamente ao Instituto Nacional do Câncer.
Considerando o direito, que a legislação brasileira me confere, de defesa da memória do meu pai, espero que esta carta seja publicada com o mesmo destaque da matéria referida.
Atenciosamente,
Anita Leocádia Prestes
CPF 059050957/87
RG 1492888 IFP/RJ
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto"
(Rui Barbosa).
A notícia dada publicamente pela filha de Olga e Prestes, aqui transcrita, me fez lembrar algo parecido com gesto do cantor e compositor paraibano Geraldo Vandré, que em fins dos anos de 1970 me procurou para devolver, como se diz, um polpudo cheque nominal feito pelo governo da época. Era a título de "indenização" pelo tempo que esteve fora do Brasil, à sua revelia. Vandré jamais aceitou a "anistia" que lhe deram.
No sudoeste da China, milhões penam com a seca.
Em Pequim, a capital chinesa, hoje amanheceu branco, com as ruas cobertas de neve.
Saqueadores chilenos “arrependidos” devolvem produtos rapinados de estabelecimentos comerciais em regiões atingidos por terremotos, “espontaneamente”.
A terra tremeu na Turquia, matando e ferindo muita gente.
Rotina: carro bomba explode, mata e destrói até a sede da polícia antiterror de Lahore, no Paquistão.
Em Hollywood, Guerra ao Terror ganha seis estatuetas.
Aqui, reportagens mostram mulher fazendo trabalho de homem, neste seu dia 8 internacional.
Textos a respeito indicam que a mulher brasileira continua por baixo, sofrendo dos males machistas; que elas trabalham mais, que elas ganham menos, que elas não ocupam muitos cargos na política etc.
Verdade.
Hás uns até que dizem que mulher não vota em mulher, que Erundina, a primeira prefeita de São Paulo, deputada várias vezes, foi eleita por voto masculino, etc. etc.
De fato, lamentável.
Há 45 deputadas federais – incluindo Erundina – e dez senadoras atuando em Brasília e três governadoras no Pará (PT), Rio Grande do Sul (PSDB) e Rio Grande do Norte (PSB).
Pouco, muito pouco.
A luta feminina por um lugar de destaque não é de hoje, é de tempos imemoriais.
Em 1922, quando São Paulo procurava impor nova visão no campo das artes, uma mulher de nome Orminda Ribeiro Bastos publicava artigos no jornal Folha do Norte, do Pará, sob os títulos O Voto Feminino e A Emancipação da Mulher.
O pau cantou, é claro.
E hoje, apesar de tantos avanços em todas as áreas de atuação humana, a presença feminina ainda parece ser inconveniente.
Isso precisa acabar; aqui, e no mundo todo.
ROBERTO SILVA
- Anteontem assisti a dois espetáculos, num só. Explico: Osvaldinho da Cuíca nos chamou para o lançamento de mais um disco seu no espaço Choperia do Sesc Pompéia e gravação do seu primeiro DVD. Entre um convidado e outro, ele chamou ao palco o mestre do samba sincopado Roberto Silva, que, ainda dançando e cantando bonito, completa 90 anos no próximo dia 6. É uma legenda, sem dúvida; um orgulho e tanto para o Brasil e razão para muitas comemorações. Silva começou a carreira em 1938, num programa da extinta Radio Guanabara. O primeiro disco, de 78 RPM, ele o gravou no dia 22 de julho de 1947, trazendo de um lado Ele é Esquisito, de Walter Teixeira/Luiz Guilherme/Rogério Lucas; do outro, O Errado sou Eu, de Erasmo de Andrade/Djalma Mafra, pela velha Continental, que não existe mais. Ele foi o segundo intérprete a gravar o samba Volta por Cima, do paulistano histórico Paulo Vanzolini, depois de Noite Ilustrada, em 1963. O seresteiro Carlos José o batizou de O Príncipe do Samba. Hoje, no seu campo, é rei. Ele e Ciro Monteiro foram os grandes intérpretes do samba sincopado, no Rio de Janeiro; em São Paulo, continua sendo Germano Matias. Viva Roberto Silva!
RESPEITO AO POVO
- Essa, eu faço questão de transcrever:
À Redação de O Globo
RJ, 13/01/2010
Tendo em vista matéria publicada em O Globo de hoje (p.4), intitulada “Comissão aprovará novas indenizações” e na qualidade de filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benario Prestes, devo esclarecer o seguinte:
Luiz Carlos Prestes sempre se opôs à sua reintegração no Exército brasileiro, tendo duas vezes se demitido e uma vez sido expulso do mesmo. Também nunca aceitou receber qualquer indenização governamental; assim, recusou pensão que lhe fora concedida pelo então prefeito do Rio de Janeiro. Sr. Saturnino Braga.
A reintegração do meu pai ao Exército no posto de coronel e a concessão de pensão à família constitui, portanto, um desrespeito à sua vontade e à sua memória. Por essa razão, recusei a parte de sua pensão que me caberia.
Da mesma forma, não considerei justo receber a indenização de cem mil reais que me foi concedida pela Comissão de Anistia, quantia que doei publicamente ao Instituto Nacional do Câncer.
Considerando o direito, que a legislação brasileira me confere, de defesa da memória do meu pai, espero que esta carta seja publicada com o mesmo destaque da matéria referida.
Atenciosamente,
Anita Leocádia Prestes
CPF 059050957/87
RG 1492888 IFP/RJ
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto"
(Rui Barbosa).
A notícia dada publicamente pela filha de Olga e Prestes, aqui transcrita, me fez lembrar algo parecido com gesto do cantor e compositor paraibano Geraldo Vandré, que em fins dos anos de 1970 me procurou para devolver, como se diz, um polpudo cheque nominal feito pelo governo da época. Era a título de "indenização" pelo tempo que esteve fora do Brasil, à sua revelia. Vandré jamais aceitou a "anistia" que lhe deram.
terça-feira, 2 de março de 2010
O SEMEADOR DE LIVROS E SUPLICY GOVERNADOR
Foi hoje 1º uma noite bonita.
Reunião no meio da tarde eu tive na região de Pinheiros, com a Clara amiga e o Gabriel amigo Martinez craque futurista que teve o privilégio de privar por um tempo com o gênio Dalí; Salvador Dalí, sabe?
Em seguida, um belíssimo almoço com a presença inesperada de Mineiro querido do século passado, das lidas metroviárias. Regado a cana, lógico, e a cerveja, a uísque e, de tira-gosto, uns matinhos bestas que ao se juntarem chamam de salada verde.
Depois, já no começo da noite, no teatro da Pontifícia Universidade Católica, PUC, cá em Sampa, mais um uisquinho aqui, ali etc. e tal, a pretexto de um filme sobre o amigo Cortês, fundador da livraria que leva o seu nome há 30 anos, em nome do que é bom, lá foi. O Semeador de Livros.
Bonito, e em película de primeira linha.
Faltou, porém, a meu ver, um pouco mais de Nordeste.
Reencontrei amigos na festa do Cortês, entre uma golada e outra de gelo úmido que há muito não via: Valdeck de Garanhuns, por exemplo, junto com sua inabalável Regina; Cacá Lopes, Marco Haurélio, João Gomes e sua Mazé; Inimá Reis e sua dona Ana etc. etc.
Quanta gente!
E fala aqui fala acolá, um abraço arrochado do próprio Cortês e a pergunta.
- Por onde andas, rapaz?
Apresento-me ao Mário Sérgio Cortella, desnecessariamente. Diz que nem precisava, pois sua senhora e ele próprio estão atentos ao que publico.
Andrea, a minha companheira, acha graça.
Mais adiante, no mesmo recinto da PUC, o senador Suplicy. Papo um pouco, pergunto se sabe o que é cordel, cultura popular.
O João Gomes, a meu lado, arregala olho.
Insisto.
Suplicy diz que sabe, sim, o que é isso; tanto que já discursou no Senado sobre Patativa do Assaré.
Opa!
E pergunto sobre novidades: vai ou não brigar pelo governo de São Paulo?
Resposta:
- Apresentei agora a noite ao meu partido um abaixo assinado com 1,7 assinaturas, pleiteando candidatura a governador do Estado de São Paulo.
Isso vai dar pano pra manga. Ou não?
Reunião no meio da tarde eu tive na região de Pinheiros, com a Clara amiga e o Gabriel amigo Martinez craque futurista que teve o privilégio de privar por um tempo com o gênio Dalí; Salvador Dalí, sabe?
Em seguida, um belíssimo almoço com a presença inesperada de Mineiro querido do século passado, das lidas metroviárias. Regado a cana, lógico, e a cerveja, a uísque e, de tira-gosto, uns matinhos bestas que ao se juntarem chamam de salada verde.
Depois, já no começo da noite, no teatro da Pontifícia Universidade Católica, PUC, cá em Sampa, mais um uisquinho aqui, ali etc. e tal, a pretexto de um filme sobre o amigo Cortês, fundador da livraria que leva o seu nome há 30 anos, em nome do que é bom, lá foi. O Semeador de Livros.
Bonito, e em película de primeira linha.
Faltou, porém, a meu ver, um pouco mais de Nordeste.
Reencontrei amigos na festa do Cortês, entre uma golada e outra de gelo úmido que há muito não via: Valdeck de Garanhuns, por exemplo, junto com sua inabalável Regina; Cacá Lopes, Marco Haurélio, João Gomes e sua Mazé; Inimá Reis e sua dona Ana etc. etc.
Quanta gente!
E fala aqui fala acolá, um abraço arrochado do próprio Cortês e a pergunta.
- Por onde andas, rapaz?
Apresento-me ao Mário Sérgio Cortella, desnecessariamente. Diz que nem precisava, pois sua senhora e ele próprio estão atentos ao que publico.
Andrea, a minha companheira, acha graça.
Mais adiante, no mesmo recinto da PUC, o senador Suplicy. Papo um pouco, pergunto se sabe o que é cordel, cultura popular.
O João Gomes, a meu lado, arregala olho.
Insisto.
Suplicy diz que sabe, sim, o que é isso; tanto que já discursou no Senado sobre Patativa do Assaré.
Opa!
E pergunto sobre novidades: vai ou não brigar pelo governo de São Paulo?
Resposta:
- Apresentei agora a noite ao meu partido um abaixo assinado com 1,7 assinaturas, pleiteando candidatura a governador do Estado de São Paulo.
Isso vai dar pano pra manga. Ou não?
segunda-feira, 1 de março de 2010
FEVEREIRO DE TERREMOTOS
O curto mês de fevereiro passou deixando um longo rastro de destruição e dor, interpretado pelas corujas e acauãs de plantão como sinais do fim do mundo.
Deus do céu!
Partiram para a eternidade o sambista Walter Alfaiate e o bibliofilo José Mindlin.
No fim da tarde de 12 de janeiro um terremoto de dimensões alarmantes, mas de apenas 7 pontos na chamada escala Richter, destruiu o pequeno e pobre Haiti, que fica ali pelas bandas de São Domingos e Grandes Antilhas, perto de Cuba e Jamaica, na América Central.
Milhares morreram, milhões perderam tudo.
Outro terremoto assustador ocorreu na madrugada do último sábado no Chile, sentido em algumas partes da Argentina e de São Paulo. Foi de 8,8 pontos, 1,2 a menos do que o que gerou ondas gigantes na Tailândia e redondezas um dia após o natal de 2004, provocando cerca de 300 mil óbitos.
Os mortos no Chile, hoje, beiram a casa do milhar.
A contagem continua.
Milhares e milhares estão feridos e em desespero.
Há saques nas ruas de Concepción, cidade a 500 quilômetros de Santiago e a mais atingida pelo sismo; e presos, muitos presos, e pelo menos um morto em decorrência do desrespeito ao toque de recolher decretado ontem à noite pelo governo de Michelle Bachelet, que entregará o assento presidencial ao empresário Sebastián Piñera no próximo dia 11.
Ontem o temor de nova catástrofe, que não houve, vinha do outro lado do mundo, o Japão, onde se esperavam ondas altas do mar em rebuliço, violentas, arrasadoras, como aquelas que se formaram em julho de 1993 em Hokaido, e que engoliram tudo e deixaram pelo menos duas centenas de japoneses afogados sem ar nem cova, lembrando os versos de Eternas Ondas do visionário cantador Zé Ramalho:
Quanto tempo temos antes de voltarem
Aquelas ondas
Que vieram como gotas em silêncio
Tão furioso
Derrubando homens entre outros animais
Devastando a sede desses matagais...
Devorando árvores, pensamentos
Seguindo a linha
Do que foi escrito pelo mesmo lábio
Tão furioso.
E se teu amigo vento não te procurar
É porque multidões ele foi arrastar...
Antes e depois disso, outros desesperos ocorreram noutros pontos do planeta.
Nos Estados Unidos nevascas deixaram profundas marcas, semana passada.
Na Ilha da Madeira, em Portugal, também na semana que findou, o céu desabou e deixou inúmeras vítimas sob lama e escombros.
Prejuízos de toda ordem, infinitos.
Agora mesmo na França, as chuvas e tempestades que se iniciaram no fim de semana, assustam a população.
Na Alemanha, na Espanha, também...
Pretensioso, o homem, assustado e covarde, diz que a natureza está se vingando do que fazemos com ela.
Bobagem.
Tudo que vive e se bole no campo natural da vida é da natureza.
Portanto, nós mesmos é que estamos nos acabando, nos suicidando, nos afogando na nossa pequenez.
A natureza vive independentemente do homem, que é uma de suas crias.
TERREMOTO NO BRASIL
- Estamos livres dos terremotos que fazem tremer a terra e matar gente e outros animais em vários pontos do planeta, mas não estamos ainda livres dos corruptos, dos inimigos do povo. As leis vigentes poderiam ser simplificadas. Melhor: que tal o governo investir mais em educação, hein? Educação forma cidadão de primeira classe.
LADRÃO QUE ROUBA
- Li notícia dando conta que a casa do Marcos Valério, aquele do “valerioduto”, em Minas Gerais, foi assaltada nesse fim de semana. Velho ditado diz: “Ladrão que rouba ladrão...”.
Deus do céu!
Partiram para a eternidade o sambista Walter Alfaiate e o bibliofilo José Mindlin.
No fim da tarde de 12 de janeiro um terremoto de dimensões alarmantes, mas de apenas 7 pontos na chamada escala Richter, destruiu o pequeno e pobre Haiti, que fica ali pelas bandas de São Domingos e Grandes Antilhas, perto de Cuba e Jamaica, na América Central.
Milhares morreram, milhões perderam tudo.
Outro terremoto assustador ocorreu na madrugada do último sábado no Chile, sentido em algumas partes da Argentina e de São Paulo. Foi de 8,8 pontos, 1,2 a menos do que o que gerou ondas gigantes na Tailândia e redondezas um dia após o natal de 2004, provocando cerca de 300 mil óbitos.
Os mortos no Chile, hoje, beiram a casa do milhar.
A contagem continua.
Milhares e milhares estão feridos e em desespero.
Há saques nas ruas de Concepción, cidade a 500 quilômetros de Santiago e a mais atingida pelo sismo; e presos, muitos presos, e pelo menos um morto em decorrência do desrespeito ao toque de recolher decretado ontem à noite pelo governo de Michelle Bachelet, que entregará o assento presidencial ao empresário Sebastián Piñera no próximo dia 11.
Ontem o temor de nova catástrofe, que não houve, vinha do outro lado do mundo, o Japão, onde se esperavam ondas altas do mar em rebuliço, violentas, arrasadoras, como aquelas que se formaram em julho de 1993 em Hokaido, e que engoliram tudo e deixaram pelo menos duas centenas de japoneses afogados sem ar nem cova, lembrando os versos de Eternas Ondas do visionário cantador Zé Ramalho:
Quanto tempo temos antes de voltarem
Aquelas ondas
Que vieram como gotas em silêncio
Tão furioso
Derrubando homens entre outros animais
Devastando a sede desses matagais...
Devorando árvores, pensamentos
Seguindo a linha
Do que foi escrito pelo mesmo lábio
Tão furioso.
E se teu amigo vento não te procurar
É porque multidões ele foi arrastar...
Antes e depois disso, outros desesperos ocorreram noutros pontos do planeta.
Nos Estados Unidos nevascas deixaram profundas marcas, semana passada.
Na Ilha da Madeira, em Portugal, também na semana que findou, o céu desabou e deixou inúmeras vítimas sob lama e escombros.
Prejuízos de toda ordem, infinitos.
Agora mesmo na França, as chuvas e tempestades que se iniciaram no fim de semana, assustam a população.
Na Alemanha, na Espanha, também...
Pretensioso, o homem, assustado e covarde, diz que a natureza está se vingando do que fazemos com ela.
Bobagem.
Tudo que vive e se bole no campo natural da vida é da natureza.
Portanto, nós mesmos é que estamos nos acabando, nos suicidando, nos afogando na nossa pequenez.
A natureza vive independentemente do homem, que é uma de suas crias.
TERREMOTO NO BRASIL
- Estamos livres dos terremotos que fazem tremer a terra e matar gente e outros animais em vários pontos do planeta, mas não estamos ainda livres dos corruptos, dos inimigos do povo. As leis vigentes poderiam ser simplificadas. Melhor: que tal o governo investir mais em educação, hein? Educação forma cidadão de primeira classe.
LADRÃO QUE ROUBA
- Li notícia dando conta que a casa do Marcos Valério, aquele do “valerioduto”, em Minas Gerais, foi assaltada nesse fim de semana. Velho ditado diz: “Ladrão que rouba ladrão...”.
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