Grosso modo, os medíocres postulantes
à cadeira de chefe do Palácio dos Bandeirantes pouco ou quase nada acrescentaram,
ontem, no debate promovido pela TV Globo.
A porfia foi anunciada às 22h48min,
pelo animador Cezar Tralli.
Superautivo, Tralli parecia
comandar um programa de calouros.
Foram sete os convidados pela
direção da Globo para expor suas ideias aos telespectadores: Alckmin, Skaf,
Padilha, Maringoni, Ciglioni, Benko e Natalini.
Dos três primeiros – Alckmin,
Skaf e Padilha –, esperava-se que se expressassem com riqueza de ideias e
desembaraço nos seus projetos de governança. Mas não foi exatamente isso que
ocorreu: Alckmin se defendeu, Skaf acusou sem nada acrescentar e Padilha, dentre
eles, foi quem se apresentou melhor.
Os outros candidatos apenas
macaquearam, numa tentativa tresloucada de aparecer na telinha a qualquer
custo, pois enfim, estavam sendo vistos por alguns milhões de telespectadores.
Padilha o mais lucido de
todos saiu-se bem ao colocar com firmeza o seu ponto de vista a respeito, por
exemplo, da unificação das policias militar e civil: é contra, como é contra a
diminuição de idade para efeito de punição judicial de brasileiros.
Padilha saiu-se bem, também, quando
se manifestou sobre a atual crise que atinge as Santas Casas e da corrupção que
mina o Brasil e suas instituições.
Padilha marcou ponto, por isso
ganhou meu voto.
E como se sabe votarei em Luiza Erundina (deputada federal), Alessandro Azevedo (deputado estadual) e
Eduardo Suplicy (Senado), pessoas cujo os perfis nos orgulham.
Viva o Brasil!
Viva a cultura popular!
Viva a cultura popular!