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sexta-feira, 15 de julho de 2022

E AS FORÇAS ARMADAS, HEIN?

Mais uma semana chega ao fim, deixando um rastro de notícias ruins. E tragédias, como a do policial que matou na madrugada de hoje 15 a mãe, a mulher, três filhos, um irmão e duas pessoas que caminhavam na rua. E, depois, matou-se. Isso ocorreu entre os municípios de Toledo e Céu Azul, a oeste do Paraná. 
Motivo dessa loucura toda: o assassino não aceitava a separação da mulher.
E não nos esqueçamos que na noite de domingo passado um policial matou outro a tiros, também no Paraná. Esse crime foi praticado por um bolsonarista e a vítima, lulista. As investigações foram concluídas hoje e a delegada do caso disse que o crime foi torpe, banal, sem motivação política. Hmmm...
Enquanto isso, o número de pessoas desempregadas no Brasil continua lá em cima. Lá em cima também estão os juros e o dólar equiparando-se ao euro. E a bolsa de valores, lá embaixo.
Logo cedo, ali pelas nove horas da manhã, ouço no rádio notícia dando conta de que o presidente do Brasil participava de mais uma motociata. Quer dizer, passeava. E hoje é sexta, dia de quem trabalha, trabalhar. 
 Bolsonaro não está desempregado, mas trabalhar que é bom, nada. Tem sido assim, desde sempre. Aliás, esses "passeios", pagos com dinheiro público, são para angariar votos dos leigos e trouxas. Ontem 14, Bolsonaro fez campanha pra reeleição, no Congresso Nacional, depois de os congressistas aprovarem a PEC Vale-tudo ou Kamikaze, como ficou conhecida a violação da Constituição e tudo mais.
Mas no meio disso tudo, há coisas boas como a notícia de que mais de 150 milhões de brasileiros estão aptos a irem às urnas. Porém nunca é demais lembrar que o presidente da República não para de esculhambar o processo eleitoral em vigor. Ele faz o impossível para desacreditar as urnas eletrônicas, as mesmas que o fizeram deputado e presidente inútil, chinfrim. À propósito: o ministro da Defesa, o general lambe-botas Paulo Sérgio, compareceu anteontem ao Senado para "sugerir" que fosse feita uma votação paralela às urnas eletrônicas. Essa "votação" deveria ser feita em cédulas. Ora, ora, e pensar que esse general foi comandante do Exército brasileiro há poucos meses, é de chorar.
As Forças Armadas de um país existem para defender sua integridade perente invasões externas, por exemplo. No Brasil, não é diferente, mas o que se vê e se ouve é que os militares estão cada vez mais envolvidos no dia a dia político. Isso não é bom. O que eles não querem é certo: perderem a boquinha.
E que a próxima semana seja melhor do que esta que finda amanhã, 16.
Ah! Hoje é Dia do Homem. E da tapioca. E mais uma coisinha: foi relançada hoje a campanha Ação da Cidadania, criada pelo sociólogo Betinho em 1993. Já naquela época a ideia era combater a fome no nosso País.
Cerca de 15% da população brasileira passa fome.

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