Aí Deus, que não tinha o que fazer, inventou de brincar.
E foi então que Ele criou o Paraíso, também chamado de Jardim do Éden; no caso a Terra ou o mundo, como queiram.
E surgiram os pássaros, os peixes, o fogo, o garfo, a faca e bons pratos à base de peixe e camarão feitos pelos chefes Adão e Eva e seus ajudantes de cozinha Abel e Caim, sendo o primeiro assassinado pelo segundo durante uma disputa por rabo de saia.
A vida monótona de Adão e Eva, que desfrutavam do bom e do melhor sem pagar um tostão, levou a sapeca Eva a azucrinar o bobo do Adão que caiu na besteira de comer o fruto proibido de uma macieira plantada ao norte do Éden, onde muito tempo depois surgiria a Argentina...
Esse é mais ou menos o enredo que nos dá a produção do filme Noé, que anda lotando salas de cinema mundo a fora.
O Noé desse filme, que não tem nada a ver com o Noé bíblico, é um Noé misantropo e se dele dependêssemos nem existiríamos.
Gostei dos abusos do enredo.
Ah, sim, Noé foi o primeiro latifundiário de que se tem notícia.