Há
12 anos, num dia e mês como os de hoje, homens treinados de Bin Laden sequestraram
e atiraram dois aviões de carreira com passageiros sobre as torres gêmeas do
Trade Center da ilha de Manhattan, nos arredores de Nova Iorque, e mataram milhares
de pessoas, incluindo mulheres e crianças.
A
tragédia chocou o mundo.
Inúmeras
músicas foram compostas, inúmeros livros foram escritos e outras formas de
manifestação cultural, incluindo filmes e gibis, foram lançados por aí a fora.
No
Brasil, poetas populares expressaram sua revolta e descontentamento em folhetos
de cordel, como Klévisson Viana (acima), Mestre Azulão, José Honório entre outros.
O
ataque ao Trade Center só aumentou a gula pelo poder dos norte-americanos.
Depois
disso, guerras foram fomentadas pelo morador da Casa Branca ou por ele
incentivadas e patrocinadas no Oriente Médio, por exemplo.
Informações
vazadas à imprensa dão conta de espionagem que os Estados Unidos têm feito no
Brasil e noutros países latinos. E ler-se ainda a dúvida se nós somos amigos ou
não deles.
E
agora?
Culturalmente,
o Brasil há muito foi invadido pelos gringos do Norte.
Ah,
sim: a pior invasão que uma nação pode sofrer de outra é a cultural.
Nesse
ponto, estamos fritos.
FOGO
DO PARANÁ
No
dia 6 de setembro de 1963, um incêndio de enormes proporções atingiu cidades do
Paraná e praticamente as destruiu. Quinze dias depois, ainda não se sabia o
número exato de mortos que ultrapassou a centena.
A
tragédia fez o Brasil chorar, e no Exterior até o Papa Paulo VI, que acabara de
ser eleito, fez a doação de Cr$ 3 milhões para amenizar o drama das vítimas
sobreviventes.
A
tragédia fez também o maranhense João do Vale compor uma música, Fogo do
Paraná, para o rei do baião Luiz Gonzaga e ele próprio gravar, o que foi feito. Ouça abaixo, clicando: http://www.youtube.com/watch?v=TGwrS4yafYQ
João
do Vale nasceu no dia 11 de outubro de 1934.
Aliás,
no próximo sábado 14, às 16 horas, o músico Sapiranga (a lado) se apresentará na
esplanada do Memorial da América Latina, no bairro da Barra Funda, ao lado de
Oswaldinho do Acordeon, Papete e Gereba. O espetáculo, em Homenagem a João do
Vale, faz parte da programação da Feira Nacional do Cordel, que começará no dia
13, às 10 horas.
Vamos
lá?