Os jogos Olímpicos sempre encantaram o mundo, desde tempos anteriores a Cristo.
Os tempos de hoje são enriquecidos ainda por esses jogos, pelas apresentações dos atletas concorrentes.
Isso tudo é muito bonito, visualmente.
A nossa sociedade, a sociedade mundial, é rigorosamente visual e preconceituosa.
Sofro com isso. Eu e milhões de cegos espalhados por aí afora.
Os apresentadores de TV não narram para cegos, narram para eles próprios: os visuais. Os jogos, esses jogos, continuam encantadores.
Orgulho-me ao saber da vitória dos nossos irmãos brasileiros. Emocionei-me ao "acompanhar" os movimentos de Ítalo Ferreira (Ouro); Rebecca Andrade, Raissa Leal, Kelvin Hoefler (Prata); Fernando Scheffer, Mayra Aguiar, Daniel Cargnin (Bronze).
Pra chegar ao podium, não é fácil. Principalmente quando se trata de atleta brasileiro, que não costumam receber apoio oficial. Ao contrário da China, Japão e EUA, cujos governos tratam os esportes e esportistas com todo carinho possível.
No Brasil, a luta de todos é hercúlea.
Até agora, dentre os sete medalhistas, há duas meninas e dois meninos de origem negra, e pobres. Quer dizer, a história se repete.
É preciso muito esforço e esperança pra que se concretize destaques entre os mais de cinco mil atletas que participam dos jogos em Tóquio.
E o cartunista Fausto, hein?
Será que o Fausto está disputando ouro no Japão?
Esse Fausto é de ouro.
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