Tudo, e de todo jeito, ocorre no Brasil. Todo dia e a toda hora.
Saiu hoje no Diário Oficial da União, o nome do advogado e ex-ministro da Justiça André Mendonça para ocupar a vaga deixada pelo juiz Marco Aurélio. Antes disso, porém, o indicado pelo presidente Bolsonaro passará por uma sabatina no Senado.
Dificilmente o nome de Mendonça não será aprovado. Mas já aconteceu. Foi em 1894, quando o Senado vetou cinco nomes indicados pelo marechal presidente Floriano Peixoto, que foi tão golpista quanto o seu antecessor marechal Deodoro da Fonseca.
Bolsonaro está "nervosinho", como disse outro dia o senador presidente da CPI da Covid Omar Aziz.
A lama já chegou à canela de Bolsonaro.
A CPI presidida por Aziz está avançando e seguindo em direção aos pés de barro de Bolsonaro. À propósito: o líder do governo, Ricardo Barros, está doido para falar à CPI. Tanto que nesse sentido até já recorreu ao STF. Ele quer porque quer falar, ao contrário de várias figuras "convidadas" à depor. Os nomes são muitos. Todos envolvidos, de um modo ou outro, nas falcatruas até aqui apuradas pela CPI. Tem até os que recorrem a dor de barriga, como o pastor Amilton Gomes de Paula.
Eu, heim!
Você conhece, meu amigo, minha amiga, a música Se Gritar Pega Ladrão?