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sexta-feira, 23 de abril de 2021

LEIAM, LEIAM; PELO AMOR DE DEUS!

Hoje é o dia mundial do livro. A data foi inspirada no dia da morte do autor inglês Willian Shakespeare, 1616.
Nesse mesmo ano e mês morria Cervantes, autor de Dom Quixote. 
Shakespeare morreu com 52 anos de idade e Cervantes, com 68. 
Aproveito a data pra recomendar a leitura de uma dúzia de livros escritos por brasileiros: 

O Cabeleira, de Franklin Távora
O Guarani, de José de Alencar
Dom Casmurro, de Machado de Assis
Os Sertões, de Euclides da Cunha
O Quinze, de Rachel de Queiroz
A Bagaceira, de José Américo de Almeida
Fogo Morto, de José Lins do Rego
Vidas Secas, Graciliano Ramos
Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa
Capitães de Areia, Jorge Amado
Viva o Povo Brasileiro, João Ubaldo Ribeiro
Macunaíma, Mário de Andrade 

Fora esses, romancistas geniais, eu recomendaria também a leitura de Casa Grande e Senzala (Gilberto Freyre), Raízes do Brasil (Sérgio Buarque de Hollanda), Geografia da Fome (Josué de Castro).
Pra encerrar eu recomendaria um poeta: Augusto dos Anjos, Eu e Outras Poesias.
Tomara que você, meu amigo, minha amiga, ache tempo para assistir o filme Vidas Secas. 
 

BOLSONARO EM PELE DE CORDEIRO

Não sei o que acontece: se depois que fiquei cego estou vendo mais ou quem via mais está vendo menos.
O fato é que não vi ninguém falar sobre a fala mentirosa do atual presidente da República, na Cúpula do Meio Ambiente ontem 22.
Previsto pra falar entre os primeiros dez dos 40 presidentes mundo afora, Bolsonaro falou bem depois. E no seu blábláblá prometeu o que não vai cumprir. Óbvio. 
O detalhe nessa história é que o lobo estava transvestido em pele de cordeiro, pra comer a vovózinha e todos os ingênuos deste mundo de meu Deus. Tipo: Bolsonaro boa praça, bom menino, Marcelino, pão e vinho...
Só não vê quem não quer ver: esse é um recuo para ganhar mais adeptos, "apoiadores".
Foi um discurso pra satisfazer a sanha bolsonarista. Enfim, as eleições estão próximas.
Foi um discurso eleitoreiro. Nada mais.


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