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sábado, 25 de fevereiro de 2017

O MACHISMO NO CORDEL E NO REPENTE

O machismo é uma praga que existe desde sempre, mesmo antes de Cristo. No original, há machismo a dar com pau nos dez mandamentos apresentado ao mundo por Moisés. 
Tem escrava branca e escrava preta.
o machismo atua em todas as áreas do cotidiano, incluindo  artes e literatura. 
No campo do repente e do cordel, o machismo é visível até hoje
Algumas mulheres se rebelam, viram bicho prá defender seus pontos de vista.
Em Portugal, tomei conhecimento de uma dessas mulheres incríveis. Seu nome: Maria Marques de Souza, apelidada de Maria Barbuda( 1869-1948).
Na literatura brasileira, as mulheres começaram a quebrar o pau no Maranhão e no Rio Grande do Norte, ali pela metade do século 19, conheço pessoalmente mulheres fant´pasticas, na literatura de cordel e no improviso poético feito ao som da viola. Entre essas mulheres, Mocinha de Passira, Minervina Ferreira e Maria Soledade. Abaixo, clique:



No cordel, a primeira a manifestar-se, foi Maria das Neves Batista, filha do repentista Francisco das Chagas Batista.
Maria das Neves, a Nevinha, publicou o seu primeiro folheto no ano de 1938. Detalhe, com o pseudônimo Altino Alagoano.
O Altino aí era o nome do marido, cujo nome era Pimentel.

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