– O Zé Rodrix morreu, poeta!
Disse-me pelo telefone o conterrâneo José Nêumanne, às primeiras horas da manhã de hoje. Na verdade eu até já sabia, pois ouvira o próprio Nêumanne anunciando pouco antes o fato, na Pan. Triste. É notícia que dói cada vez que nos chega. E Zé, logo Zé, pessoa boa, alegre, inteligente, encantadora e cheia de causos para contar!
Ele estava sempre de bem com a vida. E aí vem a morte e...
Encontrei-me algumas vezes com Zé, ao lado de Nêumanne e de outros amigos para conversas de sábados sobre livros, música...
Deixou muitas músicas, mas uma em especial o marcou profundamente: Casa no Campo, em parceria com o Tavito.
Também fez muitos jingles.
Seu nome ficou ligado ao chamado rock rural.
Enfim, a vida é de morte.
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sexta-feira, 22 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
DE VERSO EM VERSO, UMA BOA PROSA
Amanhã 21, às 18h50, todos que gostam de cultura popular têm um compromisso inadiável: comparecer à estréia nacional do documentário “Versificando” no Cinesesc, à rua Augusta, 2075, Jardim América, cá na capital de São Paulo. E é de graça. O filme traz a chancela da empresa cinematográfica 13 Produções, que tem à frente Pedro Caldas, Gabriel Paiva e Ivan Ferreira.
“Versificando” trata das diversas formas da improvisação, principalmente da improvisação do canto em verso ao som de violas nordestinas ou caipiras. Bonito de ver e de ouvir. Estão lá os cantadores repentistas Sebastião Marinho, Andorinha, João Quindingues, Luzivan Matias e as duplas de emboladores Caju & Castanha e Peneira & Sonhador.
Isso, por parte do nordeste.
No documentário, também aparecem representantes do partido-alto carioca, do cururu paulista, do hip hop etc.
Com certeza, o diretor Pedro Caldas e seus diversos assistentes não encontraram moleza para realizar a tarefa, que ficou pra lá de boa. Eu já vi e gostei. E vocês, que tal conferir?
Nos encontraremos lá.
“Versificando” trata das diversas formas da improvisação, principalmente da improvisação do canto em verso ao som de violas nordestinas ou caipiras. Bonito de ver e de ouvir. Estão lá os cantadores repentistas Sebastião Marinho, Andorinha, João Quindingues, Luzivan Matias e as duplas de emboladores Caju & Castanha e Peneira & Sonhador.
Isso, por parte do nordeste.
No documentário, também aparecem representantes do partido-alto carioca, do cururu paulista, do hip hop etc.
Com certeza, o diretor Pedro Caldas e seus diversos assistentes não encontraram moleza para realizar a tarefa, que ficou pra lá de boa. Eu já vi e gostei. E vocês, que tal conferir?
Nos encontraremos lá.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
POR UM MUNDO MELHOR
A senadora acreana de Breu Velho Marina Silva, ex-ministra demitida do Meio Ambiente, foi aplaudida hoje de pé por longos minutos no auditório do SESC Consolação, durante o seminário que anunciou as bases para a construção do IRBEM – Indicadores de Referência de Bem-Estar do Município. IRBEM é uma criação do Movimento Nossa São Paulo, que tem à frente pessoas como o empresário Oded Grajew e o diretor regional do SESC, Danilo Miranda. Marina falou, dentre muitas coisas, da necessidade de se distribuir responsabilidades fora do governo e também da necessidade de lutarmos pela preservação do planeta, que está aos cacos; da loucura do desmatamento irresponsável e dos escusos interesses capitalistas. Ela emocionou a platéia ao falar um pouco a respeito de suas origens de brasileira pobre e analfabeta, até os 16 anos de idade. Ao lado dela, estiveram os professores da Universidade de São Paulo, USP, José Eli da Veiga, Ladislaw Dawbor e Mário Sérgio Cortella, além de uma representante da Organização das Nações Unidas, ONU, para assuntos de felicidade: a norte-americana Susan Andrews, do FIB (Felicidade Interna Bruta). Veiga disse que se todos quiserem tudo pode mudar. Isto é, que poderemos ter um mundo melhor... Mais adiante, lembrou da confusão que geralmente se faz entre desenvolvimento e crescimento econômico. E atacou: “O PIB é primário e obsoleto”. Antes de informar que o PIB (Produto Interno Bruto) está sendo reformado, ele citou um filme e brincou, arrancando risadas: “O IDH dorme com o inimigo”. IDH é como é chamado o Índice de Desenvolvimento Humano que mede os graus de riqueza, educação e esperança média de vida de um país, criado em 1990 pelo paquistanês Mahbub ul Haq e adotado pela ONU três anos depois. Dawbor, ao fazer referência ao PIB, lembrou de uma frase: “Crescer por crescer é a filosofia das cédulas cancerosas”. Sim, é preciso que alguém sopre isso aos ouvidos de Lula. A representante da ONU disse que o seu povo está mais infeliz do que nunca. Sim, entre outras infelicidades, os Estados Unidos têm hoje o maior índice de pessoas presas, na cadeia. Cortella, profissional da palavra, encantou o público com frases curtas e objetivas. Encerrou lembrando que ninguém vive só, que o ser humano nasceu para voar, isto é: um tem que somar com a asa do outro. Perfeito. Mas não posso deixar de dizer: Marina Silva é mulher de verdade. Fantástica! /// Ah! Acho que no seminário faltou alguém discorrer sobre a questão Educação/Cultura. Sem isso, nenhum país vai longe. /// Um bom fim de semana a todos.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
BALADA E CULTURA POPULAR
– Querido! Você vai adorar. É cultura popular, entendeu? De gente rica, com grana. Festa de cultura popular. Não, não. Vamos, sim. Essa a gente por nada pode perder.
A fala aí meio kafkiana a mim me foi transmitida por alguém que ouviu uma jovem estudante da área de Humanas ao telefone. Foi ontem, dia de balada.
Em miúdos: estamos perdidos!
Desde quando cultura popular é o que a menina dessa história acha?
Cultura popular é o que há de mais autêntico de um povo. Algo a ver com folclore, mas não com o que se vê e ouve hoje normalmente nos meios eletrônicos.
Xilogravura é cultura popular? É. Cordel e repente são coisas da cultura popular? São. E bumba-meu-boi? Também. Folia de reis...
Voltarei ao assunto.
A fala aí meio kafkiana a mim me foi transmitida por alguém que ouviu uma jovem estudante da área de Humanas ao telefone. Foi ontem, dia de balada.
Em miúdos: estamos perdidos!
Desde quando cultura popular é o que a menina dessa história acha?
Cultura popular é o que há de mais autêntico de um povo. Algo a ver com folclore, mas não com o que se vê e ouve hoje normalmente nos meios eletrônicos.
Xilogravura é cultura popular? É. Cordel e repente são coisas da cultura popular? São. E bumba-meu-boi? Também. Folia de reis...
Voltarei ao assunto.
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