"O vírus mortal desembarcou num mundo no qual o negacionismo, o populismo, a desinformação
deliberada, corrupção falaram mais alto que a defesa da vida em várias partes do planeta (...) O documento final (da CPI) também trouxe indícios claros de que, na base dessa resposta, estão suspeitas de corrupção. Desde os primeiros dias da crise sanitária, entidades como a OCDE alertavam como a pandemia era “o paraíso” dos corruptos, já que abriam-se brechas perigosas diante da pressão por compras imediatas de materiais, regras de licitação que eram suspensas, a pressão popular por respostas e um mercado desabastecido".
deliberada, corrupção falaram mais alto que a defesa da vida em várias partes do planeta (...) O documento final (da CPI) também trouxe indícios claros de que, na base dessa resposta, estão suspeitas de corrupção. Desde os primeiros dias da crise sanitária, entidades como a OCDE alertavam como a pandemia era “o paraíso” dos corruptos, já que abriam-se brechas perigosas diante da pressão por compras imediatas de materiais, regras de licitação que eram suspensas, a pressão popular por respostas e um mercado desabastecido".
O texto final produzido pela Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, que apura denúncias de corrupção aos cofres públicos será votado na próxima semana, no Senado.
No cinema, teatro, televisão e até na literatura e folhetos de cordel personagens corruptos (e corruptores) pintam e
bordam.
Autores como Machado de Assis e Lima Barreto criaram alguns personagens
aéticos.
No Conto de Escola, o autor Machado de Assis (1839-1908) dá vida a Raimundo e
a Pilar. Raimundo, tenta subornar Pilar e essa sua tentativa lhe rende uma
sova inesquecível.
Em Triste Fim de Policarpo Quaresma, Lima Barreto (1881-1922) dá trabalho ao
protagonista do romance, Policarpo, que de uma hora pra outro vê-se perseguido
por um político da sua cidade.
E por aí vai a história de corruptos e corruptores na ficção e na vida real,
aqui e alhures.
O primeiro ato de corrupção da história foi registrado no Éden, quando Eva
leva Adão a comer o tal fruto proibido.
No Brasil, o primeiro ato de corrupção tem um autor: Pero Vaz de Caminha
(1450-1500).
Em 2003, o Brasil assinou documento na ONU prometendo agir contra a corrupção.
Mais de 100 países fizeram o mesmo, a partir de outubro daquele ano.
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