No Brasil também há histórias incríveis envolvendo homens, mulheres e todos os sexos.
Dom João VI foi quem foi, com amantes.
O filho de Dom João, Pedro I, foi além do pai, sexualmente falando. Casou-se e teve sei lá quantas amantes!
Historiadores dão conta de que Pedro I sofria de priapismo, coitado! Terrível.
O priapismo e a safadeza que herdou do pai o levaram a pular cerca igual um bode. Dizem seus biógrafos que pôs no mundo 50 rebentos no mínimo.
O filho do primeiro Pedro, o Segundo, também não se satisfazia com uma mulher só. Sua mulher, Teresa, foi arranjada por correspondência e quando a viu, desesperou-se.
Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias não era plasticamente uma mulher bonita. Ele esperneou quando a puseram no colo, dizendo que fora traído.
E a história segue por aí.
Mas voltemos a Dumas.
Machado de Assis escreveu texto crítico sobre a bela história de Dumas publicado na revista O Espelho, RJ, edição de 8 de janeiro de 1860:
A Dama das Camélias é o drama realmente filosófico, verdadeiramente piedoso; resolve uma questão social, ao mesmo passo que se revela uma magnífica obra d'arte. É tocante aquela figura de Margarida, purificada como Eva, pelo arrependimento, cheia de amor e de piedade, martirizada pela doença, prostrada aos pés da sociedade, como Madalena aos pés do Cristo, mas que a sociedade repele e condena.
Não custa lembrar que o pai de Alexandre Dumas foi também um grande escritor, autor dos clássicos juvenis Os Três Mosqueteiros e o Conde de Monte Cristo.
Também é bom que se lembre que foi Alexandre pai quem inaugurou o dito romance de folhetim no Brasil, em 1838, sob o título Capitão Paulo. Mas há controvérsias.
O jornalista e historiador José Ramos Tinhorão, no seu livro Os Romances em Folhetins no Brasil, à pág. 36, diz que antes de 1838, em Recife, PE, já se publicava esse gênero literário: “...começaria a ser publicado a 29 de junho de 1837 o periódico Relator de Novelas, publicação de pequeno formato destinada ‘ao entretenimento de todas aquelas pessoas apaixonadas por ler novelas, com especialidade o belo sexo, de quem espera toda a proteção’”.
Os textos publicados nesse periódico não traziam identificação de autor.
Foto e reproduções de Flor Maria e Anna da Hora