A surpresa que me pegou de jeito em Campos do Jordão nessa última vez em que lá estive foi a Casa da Xilogravura, espécie de museu particular criado há duas décadas pelo ex-professor universitário, advogado, pintor, poeta e xilógrafo paulistano Fernando Costella, também autor de um monte de livros sobre arte, comunicação, viagens, animais, com a marca da sua própria editora, a Mantiqueira.
A Casa, que tem 17 salas bem arejadas distribuídas numa área de 550 m², está instalada na região onde nasceu a cidade, a Vila Jaguaribe.
Fiquei encantado com a organização nas mesas e paredes das cerca de 2000 mil peças de autores brasileiros, como Dila, Noza, Maxado, Franconti, J. Barros, J. Borges, Rubem Grilo, José Altino, Marcelo Soares, Unhandeijara Lisboa, Lívio Abramo, Lazar Segall, Aldemir Martins, Calazans Neto, Perci Lau e até Gilvan Samico, um dos meus professores de Arte dos tempos da Paraíba.
No acervo da Casa vi peças raras e curiosas de xilogravadores do Sudão, Portugal, Itália, Hungria, Espanha, Japão, Coréia do Sul e Inglaterra, entre outros países.
Além das xilos, e também dos folhetos de cordel, peças avulsas e máquinas de tipografia desativadas chamam à atenção dos visitantes, como uma velha linotipo, lingotes de chumbo e caixas de tipos diversos a mim muito familiares desde a virada dos 60 nas oficinas e redação do centenário jornal O Norte, onde iniciei a carreira de jornalista.
Gostei muito de conhecer a Casa de Xilogravura, única do gênero no mundo.
Sem dúvida, vale a pena uma visita. Das 9 às 12 e das 14 às 17 horas, menos terças e quartas. www.casadaxilogravura.com.br
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PLOCAS & BOAS
►E aí? O rei do Maranhão deixa ou não deixa o trono, no Senado? O danado ainda anda dizendo por aí que é da imprensa a culpa pelas pisadas de bola que tem dado e gerado rombos no erário público nacional. Eu, hein! Uma coisa: vale a pena ler o texto Sarney, o Homem Incomum, de Leandro Fortes, publicado na revista Carta Capital e que está rodando na Internet.
►A Pizzaria Préstimo está anunciando Pizza à Moda do Sarney, para a noite do próximo dia 20, à Rua Joaquim Eugênio de Lima, 1135, na região dos Jardins, cá em Sampa. A sobremesa é Pizza à Moda do Senado. Reservas: 3284.8687.
►A segunda maior biblioteca do mundo, a britânica – a primeira é a do Congresso norte-americano –, está disponibilizando na internet o seu acervo, que ocupa um edifício do tamanho de quatro campos de futebol, três andares para cima e seis para baixo. No subterrâneo, protegido de radiação, de umidade e de vandalismo, está guardado o tesouro que ocupa nada menos que 630 km de prateleiras, o equivalente a distância entre Salvador e Maceió. São mais de 150 milhões de fontes de informação. No que se refere a jornais, são mais de 2 milhões de páginas desde recolhidas de todas as partes do planeta desde os primeiros anos do século 19. A busca não custa nada, mas o número de 100 downloads em 24 horas custa US$ 11,40, enquanto 200 downloads por um período de sete dias valem US$ 16,30, numa espécie de "pay-per-view" dos jornais digitais. Mas vale a pena, inclusive para checar informações sobre Luiz Gonzaga, Chico Buarque, Geraldo Vandré...
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Olá, Assis. Gostaria de saber como fazer para adquirir o livro Pascalingudum! Os Eternos Demônios da Garoa. Moro em Natal e não localizei em livrarias, nem no SESC/SP. Por gentileza, mande a informação para leticiasohsten@uol.com.br.
ResponderExcluirGrata,
Letícia von Sohsten