Há coisas curiosas e legais na capenga grande da nossa televisão.
Como explicar, por exemplo, o Faustão falando do livro A Menina Inezita Barroso que a Cortez Editora acaba de levar à praça e prosseguir serelepe apresentando o seu programa dominical, cheio de besteiras e quadros perdas de tempo?
Gugu?
Deus do céu, um horror!
Silvio Santos?
Deixa pra lá, como o seu clone Amilcare não sei o quê que se vangloria por vender tudo, “menos a mulher e os filhos”, como disse em longa entrevista publicada ontem pelo portal UOL.
E o Amary Jr., hein?
Datena e sua cópia da Record, então, cujo nome nem lembro, falando de tragédias brasileiras, quando eles próprios são isso?
Quanto aos telejornais, esses são pura e simplesmente iguais.
Diferentes, só os canais.
O noticiário da serena Maria Lídia, na velha Gazeta, é dos melhores, embora conte com pouquíssimos recursos.
Com referência aos canais a cabo são poucos os que se salvam, como o National Geographic.
No 2, da Fundação Padre Anchieta, um detalhe parece se esconder aos olhos de todos, no cômputo geral mediado pelo Deus Ibope: Viola Minha Viola, há três décadas no ar sob o comando da Rainha da Moda, Inezita Barroso, é o líder de audiência da grade, apesar dos pouquíssimos recursos que a apresentadora conta para se firmar no topo da programação.
Aliás, uma pergunta: por que a direção não investe mais nessa grande mulher e no seu longevo programa, hein?
O caderno TV do Estadão de hoje mostra a atração de Inezita empatada com Planeta Terra e Festival Mazzaropi.
Detalhe: o que se está levando ao ar a um tempão são reprises do Viola.
Pois, pois, como dizem os portugueses quando nada querem dizer.
AMOR E REVOLUÇÃO
- E a nova novela do SBT, hein? Mistura de ficção e realidade?
Vamos ver, vamos ver.
CULTURA POPULAR
- E a nova novela da TV Globo, hein? Estréia segunda, com o título Cordel Encantado.
Ontem ouvi cordelistas felizes, dizendo que, enfim, a Plim, Plim começa a reconhecer o trabalho deles. Eu, hein! A Globo não é boba,gente!
ROBERTÃO 70
- Pois é: no próximo dia 19, também Dia do Índio, o Robertão das canções e baladonas apaga 70 velhinhas, como dizem os cariocas.
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Assis, eu disse e reitero: o cordel já existia antes da novela da novela, e continuará a existir depois do apagar das luzes.
ResponderExcluirNão coaduno com esse deslumbramento. Mas não reprovo o otimismo dos colegas.
Abraço!