A cantora, compositora e instrumentista paraibana Socorro Lira (aí ao lado) está neste momento se apresentando no Sesi unidade da Vila Leopoldina, zona Oeste da capital paulista, ao lado do sanfoneiro Olívio Filho, o Olivinho, sobre quem tantas vezes aqui neste blog já falei; e de quem, também, falei com carinho e respeito desde o século passado no programa que durante anos apresentei na Rádio Capital, ao vivo, e ainda tão lembrado por tanta gente: São Paulo Capital Nordeste.
É muito bom o profissional Olivinho.
Talentosíssimo no instrumento que escolheu para nos emocionar.
Ele corre o mundo mostrando as nossas belezas musicais ao lado de artistas como Elba Ramalho, minha amiga e conterrânea.
Pois é, o Brasil é belo.
Tão belo que o querido Luís da Câmara Cascudo dizia que o que há de melhor no nosso País é o brasileiro; frase que os marqueteiros de tempos atrás usaram e abusaram sem creditar a autoria.
Pois é: o melhor do Brasil é o brasileiro.
E Socorro Lira e Olivinho estão inseridos nesse contexto.
A grande maioria dos políticos, não.
Político com cargo eletivo não é povo.
Socorro, das mais sensíveis intérpretes e compositoras brasileiras da atualidade, recebeu há pouco o primeiro reconhecimento do seu talento: a confirmação de melhor cantora regional, pelos jurados do 23º Prêmio da Música Brasileira.
Ei, mas podemos tirar esse negócio de “regional”.
Ela é uma das melhores cantoras do Brasil.
E ponto.
E Olivinho um dos maiores sanfoneiros que temos.
RONIWALTER
Quero agora compartilhar com você o que o coleguinha Renato Pompeu escreveu sobre o escritor Roniwalter Jatobá, que acaba de pôr mais um livro na praça, via Nova Alexandria:
“A literatura sempre avança em relação à mais requintada teoria literária. O principal teórico do realismo crítico, o húngaro György Lukács, julgava que não era possível fazer arte a partir do singular, por não ser universal. Somente a partir do singular-universal, ou seja, a partir do particular, é que seria possível fazer arte. Mas Roniwalter Jatobá, neste livro Cheiro de Chocolate e Outras Histórias, prova o contrário. Ele chega a estesias melancólicas e encantadoras a puros enlevos, a partir de uma féerica feira de singularidades; o conjunto se torna universal. É o que tenho a dizer”.
E precisava mais?
LAURA OKUMURA
E a querida cantora Laura Okumura acaba de telefonar para me parabenizar pelo Dia do Escritor, hoje. Mas eu escrevo muito mal, Laura. De qualquer maneira, obrigado pela lembrança. Faz tempo que não nos vimos, não é mesmo?
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