Lembro isso
porque amanhã vou passear pelo Centro velho da cidade que me adotou há quase 40 anos.
O convite
veio da reportagem da TV Globo.
Aceitei.
O referido
Triângulo é formado pelas ruas Direita, XV de Novembro e São Bento.
A Direita é
das três a mais conhecida, por estar em tudo quanto é livro de história e até
em música.
São Paulo
começou com a celebração de uma missa, no dia 25 de janeiro de 1554.
Entre os
celebrantes, Nóbrega e Anchieta.
Mas com Nóbrega
e Anchieta e índios estava mais uma dezena de jesuítas.
A ordem
religiosa Companhia de Jesus, de jesuítas, foi criada em 1534, na França.
A missa teve
lugar num casebre de poucos metros, onde hoje se acha o Pátio do Colégio.
Da construção
original, pouco restou.
A poucos
metros do Pátio, tem a casa da Marquesa, chamado Solar; solar da Marquesa, que
fica ali na antiga Rua do Carmo, agora rebatizada de Roberto Simonsen.
A marquesa
referida tinha por nome Domitília de Castro e Melo, xodó de dom Pedro I, e
também do sanfoneiro Mário Zan, que por muitos e muitos anos depositou flores
no seu túmulo, no Cemitério da Consolação.
Um pouco
mais adiante na trilha do nosso passeio, depois de passarmos por prédios
antigos ainda preservados, na sua maioria, nos depararemos com a catedral que
originou a primeira igreja matriz da cidade, palco de grandes acontecimentos: a
Sé.
É ali,
aliás, que se acha fixado o marco zero da cidade.
Mais à
frente, depois de ruas estreitas, há a Praça João Mendes com tribunal e fórum,
tendo ao lado a Avenida Liberdade que já foi chamada de Rua da Forca, do
Pelourinho, da Pólvora e do Cônego.
Antes, bem
antes, fora a mesma avenida chamada de Rua de Cima.
De Cima
porque, naturalmente, havia a Rua do Meio e a Rua de Baixo.
Na Rua de
Baixo, antiga Rua Livre, há hoje a Praça Carlos Gomes.
Gomes foi o
maior compositor operístico das Américas, gravado por Caruso e tudo mais quanto
é gogó de força.
A partir
dessa região, o Centro velho cresceu e chegou à rua Santa Ifigênia e suas travessas
Aurora, Vitória e dos Andradas, famosas pelas produções de filmes do ciclo
marginal, que os cinéfilos tão bem conhecem.
E pelo
caminho até aí vamos passando pelo Teatro Municipal, Vale do Anhangabau...
O passeio é
bom.
Vem comigo. Antes, clique:
E danou-se:
Amanhã o querido amigo e parceiro Vital Farias completa 70tinha.
Ele nasceu em Pedra D´Água, sítimo localizado na região de Taperóa, terra do Ariano.
Vital é um dos 50 filhos de um pai.
Viva Vital Farias!
Nenhum comentário:
Postar um comentário