Estes são alguns dos pensamentos e opiniões da atriz Esther Góes, agitadora cultural incansável e coordenadora do Fórum de Cultura e Educação que será instalado de modo permanente no próximo dia 21, às 9h30, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, à rua Rego Freitas, 530, s/l.
Formarão
a mesa de abertura para esclarecimentos e discussões do fórum “Em Que Deve se Fundamentar um Verdadeiro
Projeto Cultural Para as Pequenas e Médias Produções no Município, no Estado e
no País?” o deputado relator
do Procultura Pedro Eugênio, que falará a respeito do substitutivo do projeto
de lei 1139, a ser aprovado a qualquer momento pelo Congresso Nacional; a
deputada federal por São Paulo e ex-prefeita da capital paulista Luiza
Erundina; a atriz, diretora e produtora cultural Denise Weinberg; e a educadora
e diretora de programas especiais do município de São Paulo Ana Cecília Simões,
além de Esther Góes, que coordenará as atividades da mesa.
Cecília
falará sobre os Centros de Educação Unificados, CEUs, espalhados pela cidade.
Esther
diz que é grave a “questão cultura” no País, pois, a rigor, o governo não está
cumprindo a tarefa que é sua, de educar as pessoas e valorizar as artes. Segundo
ela, “é danosa a interferência dos departamentos de marketing na escolha de
projetos culturais, especialmente os projetos de teatro e música” no nosso País.
Ainda
segundo a atriz, “vivemos um momento grave de exclusão cultural; pois a arte, a
verdadeira arte, está sem incentivo e sem mercado no Brasil”.
E
ela e eu nos perguntamos: até quando essa situação perdurará, hein?
O
Fórum de Cultura e Educação é formado por atores, músicos,
arte-educadores e produtores de pequeno porte, especialmente, “mas todos
aqueles que tiverem
interesse por educação, arte e cultura estão desde já convidados para
acompanhar
e participar das nossas discussões”, diz Esther, lembrando que o fórum
pretende
encontrar mecanismos de mudança para todos, valorizando a educação e a
cultura
do Brasil.
Esther
Góes
lamenta que os artistas - e pequenos produtores - ainda estejam alheios
à falta de uma pauta oficial em pró da cultura e do problema que isso
acarreta, consequentemente.
“Uma
nova lei de incentivo cultural está para ser aprovada a qualquer momento e
ninguém a discute como deveria. E a saída, sabemos, é o berro, é o grito, a denúncia. Se ficarmos
calados, a situação só tende a piorar”, diz.
É isso, concordo em gênero e grau com Esther.
No mais e lembrando o dito popular: quem fica parado é poste... até que uma porrada o tire do lugar.
Na foto acima, da esquerda para direita: Muna
Zeyn, Socorro
Lira, Esther
Góes, Carlos
Meceni, Valéria Di Pietro, Ariel Borghi e Andrea Lago.
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