Ao piano, Mário Albanese acompanha Darlan Ferreira |
Quase sempre na vida as coisas ocorrem de modo muito rápido,
começando ou acabando num minuto; numa fração de segundo, seja na geração de
uma vida, seja no término dela, no tombo de um suicida, no vôo de um pássaro ou
na queda de um avião.
É tudo vapt-vupt.
Às vezes pode doer, às vezes não.
Pra morrer basta estar vivo, como diz velho dito popular.
É quase certo que Eduardo Campos não teve tempo para
sentir dor.
Nem ele e nem as pessoas que com ele estavam na manhã
trágica de ontem, quando seu avião em vôo do Rio de Janeiro para São Paulo espatifou-se
em solo santista.
Eu conheci o então governador de Pernambuco há alguns
anos num almoço com nordestinos de destaque na cidade paulistana, entre os
quais o editor José Cortez, o radialista Expedito Duarte – Mano Novo -, o poeta
Moreira de Acopiara e o jornalista José Nêumanne, se a memória não me falha, no
restaurante Andrade.
Achei-o uma figura simpática, alegre, de gestos firmes e
cativantes.
Eduardo Campos parecia apostar todas as fichas na
carreira de político nacional.
Não era verborrágico como Ciro Gomes, também presente na
ocasião.
Lembro convrsamos sobre Pernambuco e a respeito de alguns
artistas, como Luiz Gonzaga, Marinês e Anastácia.
Até então ele só ouvira falar de Gonzaga, que anos depois
se envolveria num projeto de construção do Museu Cais do Sertão, em memória do
Rei do Baião.
Mas a impressão que guardo a seu respeito é a de que não
era muito chegado às coisas da cultura popular... Mas até aí nada demais em se
tratando de político, não é mesmo?
O ex-governador de Pernambuco morreu com 49 anos de idade.
ERUNDINA
O ex-governador de Pernambuco morreu com 49 anos de idade.
ERUNDINA
Com o trágico desaparecimento de Eduardo Campos, quem do
seu partido ou da coligação assumirá a candidatura à presidência da República? Na
minha visão, mais do que Marina Silva, o nome mais gabaritado é a deputada
federal Luiza Erundina, ficha limpíssima de comportamento cidadão - e político –
exemplar, sem essa de Maluf ou Feliciano.
JEQUIBAU
O 13 de agosto é o Dia do Jequibau http://artspazio.blogspot.com.br/2014/08/13-de-agosto-e-o-dia-do-jequibau-vamos.html, em referência e
homenagem ao rítmo musical criado por Mário Albanese e Ciro Pereira. No Instituto
Histórico e Geográfico de São foram lembrados os 49 anos de criação do rítmo. O
compositor e produtor musical Darlan Ferreira declamou, acompanhado pelo
próprio Albanese ao piano. Fica o registro.
No Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo momentos pelos 49 anos do Jequibau |
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