As obviedades estão longe ou perto da gente?
Dia desse, há uns dois meses, o telefone tocou me
chamando para participar do I Encontro Internacional de Discotecas, no Centro
Cultural São Paulo.
Antes de aceitar, eu disse que o Brasil e os
brasileiros, nós, sobrevivemos por insistência de sermos o que somos.
Meu Deus do céu, quando é que os dirigentes da
empresa Brasil, o meu Brasil, de tantos brasileiros inteiros e íntegros,
sobreviveremos ao não?
Não pra isso, não pra aquilo, não pra tudo. Mas,
claro, se quisermos aprenderemos com o não. O não é sim, sempre que o
questionemos.
Sexta, ontem, foi um dia maravilhoso.
Eu fui falar no Centro Cultural São Paulo, sobre
Brasil e brasilidade; sobre literatura, música...
Cenas do I Encontro Internacional de Discotecas |
Reencontrei muita gente, como Laís Barg, Alcides
Campos... E conheci pessoas que me fizeram muito bem pela fala exposta no
correr do evento, como a gaúcha Rosane Fontana de Camargo, que falou da
importância da sua terra, sem esquecer o grande poeta Mário Quintana.
Eu conheço a Casa do Quintana, muito bonita e
importante como celeiro do saber.
Do Rio Grande do Sul para São Paulo, a distância é
curta.
A bibliotecária Monica Aranha, depois de falar de
todas as dificuldades que encontra para manter vivo o sonho da preservação da história
do nosso país, continuamos todos nós com o mesmo problema que ela enfrenta lá
em Tatuí.
O I Encontro Internacional de Discotecas serviu
para mostrar a deficiência do Estado no que diz respeito à manutenção da sua
história.
Há dinheiro para tudo e muito mais, menos para a
manutenção da história que faz o Brasil.
Até quando?
Veja a mesa 4 do I Encontro Internacional de Discotecas. A participação de Assis começa a partir de 1:01.
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