O primeiro presidente do Brasil Marechal Deodoro da Fonseca, não escreveu livro nenhum, mas convocou a primeira Constituinte republicana. Não consta que gostasse de literatura, como o seu sucessor Floriano Peixoto. Não consta também que o primeiro presidente civil do País, Prudente de Morais, lesse ou escrevesse livros.
Campos Sales e Rodrigues Alves, 4º e 5º presidentes republicanos, respectivamente, também nada escreveram ou leram algo do campo literário.
Michel Temer, 37º presidente dessa república construída e devastada por pessoas de má índole, na maioria, não seguiu exemplos dos seus primeiros antecessores e inventou de escrever poesia em guardanapos durante voos por aí afora.
Meus amigos, minhas amigas, o que esse cidadão da terra do tieteense Cornélio Pires (1884 -1958) já cometeu contra o bom senso não está no gibi, é uma catástrofe, é um crime. Na verdade, ele foi contra todas as regras do bom fazer poético. Só por isso, e não só pelos crimes de que vem sendo acusado por esse tal de Joesley, deveria ir para a cadeia, certo?
No programa de estreia do recém falecido jornalista matogrossense Jorge Moreno, na CBN, em março passado, o marido da esbelta Marcela deixou-se ouvir ao microfone com a "pérola" abaixo, que ele mesmo define como "coisa", confiram:
https://oglobo.globo.com/brasil/temer-recita-poema-durante-entrevista-no-programa-moreno-no-radio-21043610#ixzz4kRoMIthk
" Não percebeu. Mas uma semente pousou em seu coração. Germinou. Cresceu em galhos, folhas e flores. Atravessou os caminhos do seu corpo.Boca, olhos, ouvido, tato, olfato. Todos os sentidos tomados pela mão pousada sobre a mão, pela proximidade da respiração, pelo leve roçar dos dedos, pelo olhar que penetrava, pelo perfume que dela vinha. A planta assim nascida tinha nome. Paixão. Que não pode se manter, porque o objeto desse amor não tinha a mesma sensação. Sem correspondência, a planta feneceu. Percorreu de volta todos os caminhos. Aninhou-se em seu coração. Voltou a ser simplesmente semente."
Claro que antes de Temer, do temerário Temer, outros presidentes se arvoraram a escrever coisas como Marimbondos de Fogo, do Zé Sarney. Aliás, onde anda o Sarney, na moita? Menos pretensioso foi o mineiro Juscelino, chamado pelo povo de pé de valsa e bom declamador e cantor. A cantora Enezita Barroso o adorava. Uma vez ele a convidou para cantar no palácio, mas essa é outra história. Eu tenho um disco aqui, LP, em que ele canta duas belas modinhas. Uma delas é, Elvira escuta. Confiram:
E chega, né? Mas a verdade é uma só, quase sempre compramos gato por lebre, ou, como diz o dito popular "de noite todos os gatos são pardos".
AMIGO BANDIDO andei acompanhando a repercussão da longa entrevista do Joesley à revista Época. São 12 páginas seguidas de tudo quanto é sujeira que o delator expele com a maior naturalidade do mundo. Segundo ele, Lula e o PT institucionalizaram a corrupção no Brasil e Temer, o mais perigoso chefe de gang já surgido nesse nosso Patropi. O próprio Temer, por sua vez, diz em nota oficial que o maior bandido do Brasil não é ele, mas Joesley. Durma-se com um barulho desse. Agora eu, cá comigo, fico incomodado pela questão: se Joesley é o grande bandido que afirma Temer, porque Temer o recebeu em palácio na calada da noite.
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