Antes de mais nada, devo dizer que aprendo com as pessoas.
Julgo eu que aprendi com a minha avó Alcina e meus pais
Maria e Severino, com colegas jornalistas Gonzaga Rodrigues, Luis Crispim,
Mário Souto Maior, Câmara Cascudo, Lourenço Diaferia...
Meu querido amigo José Ramos Tinhorão continua dodói, assim
meio fora de combate.
Tinhorão foi o primeiro jornalista que conheci em São Paulo,
depois o querido alagoano Audálio Dantas. Resumo da ópera: aprendi com esse
pessoal todo que as festas juninas definem certa linha do folclore brasileiro e
alinha o amor ao coração. Tudo isso com foguetão no ar e outros fogos de
festim. Sem falar que no período junino tem ainda dança, fogueira e uma
culinária espetacular, que leva à mesa canjica, pamonha, etc...
O São João une o Brasil com Santo Antônio, São Pedro e São
Paulo.
O cara que criou a marcha junina se chamava Assis Valente,
baiano.
Muita gente acha que no Rio Grande do Sul só tem churrasco.
No RS tem churrasco e um povo maravilhoso. Esse povo no
chamado período junino dança alegremente ao som de sanfona de grandes sanfoneiros, como
Pedro Raimundo (Dança da Fogueira).
O Rio de Janeiro nos deu gente importantíssima fazendo marchinha
de São João, como Lamartine Babo (Isto é lá com Santo Antônio).
No acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, há centenas e
centenas de marchas de canções juninas, como as referidas acima.
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