Ler o araraquarense Ignácio de Loyola Brandão é, antes de
tudo, um prazer sensivelmente racional. E fantástico.
Loyola, como escritor, é um fabulista realista
de dimensões que vão além do simples livre pensar. Nascido no fim do mês de
julho de 1936, cresceu apostando que seria um dos textos literários mais
importantes do Brasil. Aposta feita, aposta ganha.
Zero é o primeiro, ou o segundo, romance desse
cabra nascido nas brenhas brasileiras de Araraquara. Tornou-se jornalista e
observador do mundo. Começou do zero pra chegar ao ponto mais alto que um
intelectual pode aspirar.
O escritor Ignácio de Loyola Brandão, 82 anos,
foi escolhido por unanimidade para ocupar a cadeira de número 11 da Academia
Brasileira de Letras (ABL), no dia 14 de março deste ano.
A ABL foi fundada por Machado de Assis, no dia
20 de julho, de 1897.
Tive a alegria de conhecer esse Ignácio nos anos
de 1970, na Folha em que eu trabalhava.
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