Seguir o blog

segunda-feira, 23 de março de 2020

CORONAVÍRUS É TEMA DE CORDEL

Não dá pra afirmar que foi o poeta e dramaturgo português Gil Vicente (c. 1465 — c. 1536) quem inventou o folheto de cordel ou a literatura de cordel. Mas dá pra afirmar que foi ele, o primeiro autor a captar o viver do povo e transformar isso em cultura popular.
Foi no tempo de Gil Vicente que o Rei D. João V autorizou aos integrantes de uma espécie de associação constituída por cegos de Lisboa, a vender folhetos para sua sobrevivência. A ideia era fazer o cego ocupar-se e não depender de doações etc.
A literatura de cordel chegou ao Brasil por iniciativa da real coroa portuguesa no século XVII. Os primeiros folhetos, entre os quais A Donzela Teodora, aportaram por estas plagas ali por 1810, 12. A propósito foi o maranhense Arthur Azevedo a fazer a primeira versão de a Donzela Teodora.
Gil Vicente nasceu em 1465.
Em 1865 nascia na Paraíba aquele que se tornaria o "pai dos cordelistas" no Brasil: Leandro Gomes de Barros.
Leandro, que morreu em 1918 deixou uma obra espetacular no campo da literatura de cordel.
A história da literatura popular, é muito bonita.
Na literatura popular se acham todos os grandes temas da vida cotidiana.
Como cego que não tenho o que fazer, resolvi escrever uns versos pra cordel. A capa, que traduz o que escrevi, tem a assinatura do mestre Klévisson Viana.


Confira:
https://institutomemoriabrasil.com.br/pagina/1415409/coronavirus-piolho-do-cramunhao-faz-o-mundo-todo-tremer/


Nenhum comentário:

Postar um comentário

POSTAGENS MAIS VISTAS