Alguém
aí lembra de um cearense chamado Armando Falcão (1919-2010)?
Esse Armando foi ministro da justiça no tempo da ditadura militar. Ficou famoso pelo
jargão “Nada a declarar”.
E da
Lei Falcão, alguém aí se lembra?
A Lei
Falcão, de número 6339/76, foi criada pelo referido cidadão no tempo que ocupou
a pasta da Justiça.
A
finalidade da Lei Falcão era limitar a propaganda eleitoral, no rádio e
televisão.
Corriam
os tempos em que existiam no País apenas dois partidos políticos, a Arena e o
MDB.
Hoje
há 35 partidos ocupando cadeiras na câmara e no Senado...
O
ministro Armando Falcão detestava jornalistas. Detestava mas não os agredia,
como faz hoje o presidente da República.
Pois
bem, lembrei-me de Falcão após ouvir estarrecido a notícia que dá conta de um
grupo de funcionários públicos municipais impedindo o desempenho de jornalistas
profissionais que cobrem a área da saúde no Rio de Janeiro.
Esses
funcionários, pagos naturalmente com dinheiro procedente de impostos, foram
treinados e distribuídos em grupos para “defender” o prefeito do Rio de
Janeiro. São chamados de “Guardiões do Crivella”.
Isso
não pode, de maneira alguma acontecer.
Esses
funcionários agem como verdadeiros milicianos, paus pra toda obra. São cavalos
do Cão, poderia eu resumir.
Esses
cavalos do Cão são todos bolsonaristas declarados, como o prefeito Crivella.
O
Brasil e os brasileiros de bem precisam estar atentos às investidas desses
grupos preparados para minar a democracia.
Justiça
neles!
'GUARDIÕES DO
CRIVELLA': globoplay.globo.com/v/8822333/
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