Certa noite de um ano que não me lembro, telefonei ao amigo Vital Farias para um dedo de prosa. Sua companheira foi logo dizendo que o bairro estava às escuras. A casa também, naturalmente. Ela: "Vital está lendo um folheto de cordel para nosso filho dormir, à luz de vela".
Literatura de cordel é coisa muito séria.
Desde cedo, muito cedo, tomei familiaridade com esse tipo de literatura.
Nesse tipo de folheto, existe todo tipo de história. Das mais críveis às mais incríveis.
Foram dois os pioneiros escrever folhetos, no Brasil: Silvino Pirauá e Leandro Gomes de Barros.
Silvino nasceu em Patos e Leandro, Pombal.
Eram paraibanos.
Silvino Pirauá nasceu em 1860 e Leandro, cinco anos depois.
Foi no dia 19 de novembro de 1865 que nasceu Leandro Gomes de Barros.
Em 1913 rolava, no Brasil, a praga/pandemia da varíola.
Silvino morreu em Recife, vitima de Varíola.
Leandro também morreu em Recife, de morte natural.
Leia: O AMOR E OUTRAS HISTÓRIAS EM CORDEL e MINHA GENTE, CORDEL É COISA SÉRIA!
Bom, ouça com atenção a leitura do folheto A História do Cachorro dos Mortos:
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