No Brasil há de um tudo, tem gente feia e gente bonita.
Brasília está cheia de gente feia, de político que não presta, ladrão.
Mas eu quero falar é de Reginaldo Rossi, que aniversariaria neste mês de
fevereiro.
Era de Pernambuco, o Reginaldo. Reginaldo Rodrigues dos Santos, de batismo.
O cidadão Reginaldo escolheu a música para viver, acrescentando ao nome, um
sobrenome de fantasia: Rossi. Isso em 1964. Dois anos depois, já estava com um
disco na praça e alcançando sucesso com uma bobagem intitulada, O Pão
(abaixo).
Reginaldo nasceu em Pernambuco e o seu primeiro disco foi gravado em São
Paulo, nos estúdios da extinta Continental.
Na São Paulo de 1966, Roberto Carlos botava banca. Ele era o líder do programa
Jovem Guarda e pra virar "Rei" do movimento, digamos assim, foi um
pulinho.
O programa do Roberto, do qual participou Reginaldo, começou em 1965 e
terminou 3 anos depois, antes da decretação do famigerado AI-5.
O programa era uma leveza só, com muita gíria e animação.
Foi longa a carreira artística de Reginaldo Rossi.
Logo que começou a fazer sucesso, foi classificado de brega. Rei do
Brega.
Brega é um tipo de música, digamos assim, caracterizada por um linguajar fácil
de cantar. A ver com dor de cotovelo, por ai.
Uns 15 anos antes de morrer, Rossi tentou uma vaga na Câmara Municipal de
Jaboatão (PE) e uma vaga na Câmara dos Deputados, quebrou a cara. E ainda bem,
diria ele depois.
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