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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

É CARNAVAL. E AS MARCHINHAS?

A primeira marchinha de carnaval foi composta em 1899 pela carioca Chiquinha Gonzaga (1847 - 1935), você sabia disso? Leia: https://assisangelo.blogspot.com/2010/02/chiquinha-gonzaga-em-revista-no-sesc_6665.html
Chiquinha esteve muitos anos a frente do seu tempo. Muitos carnavais se passaram desde que ela compôs Ó Abre Alas. 
A marchinha de Chiquinha pode ser classificada como marcha rancho. 
A última grande marcha rancho foi máscara Negra, de Zé Keti. 
Antes de Zé Keti, inúmeros compositores se aventuraram nesse gênero. Um deles foi José Roberto Kelli, que emplacou na história do carnaval Cabeleira do Zezé (abaixo). 
Os carnavais marcaram a vida de muita gente boa no Brasil. Sem saudosismo, é possível dizer que nos tempos de ontem as letras das marchinhas tinham um sabor mais gostoso do que as "marchas" improvisadas. Aliás, já não há mais espaço para marchinhas. Pena. 


HISTÓRIA DA CABELEIRA

Conta-se que o autor de Cabeleira do Zezé estava de olho na namorada de um cara que ele bebericava à mesa de um bar. O cara era, digamos, pra frentex. Cabeludo e tal. Cheio de graça. E o compositor na dele... Olha a cabeleira do Zezé... Enquanto ele improvisava a letra que se tornaria sucesso nos fins do 60, a namoradinha do cara pra frentex caia na risada. O final dessa história eu não sei, a não ser que a marchinha virou um tremendo sucesso. 

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