Seja como for, há pessoas que nos deixam marcas indeléveis. Dentre essas, Roberto Stanganelli.
Stanganelli era de uma simplicidade franciscana. Calmo, atencioso, sempre com um sorriso estampado na cara e olhos fixo no interlocutor.
Foi um amigo meu, o Stanganelli.
Stanganelli acreditava na vida pós morte. Era espiritista, como as queridas Marinês (1935 -2007) e Anastácia.
Marinês era pernambucana, como Anastácia às vésperas agora dos 80 aninhos.
Roberto Stanganelli nasceu no interior de Minas Gerais, no dia 24 de fevereiro de 1931.
Eu o conheci não sei quando nem onde. Só sei que foi na Capital paulista.
Ele era filho de um Pedro e uma Maria. Pedro e Maria, mineiros, tiveram 15 filhos. Stanganelli foi o décimo quarto.
Com 9 anos de idade, o penúltimo filho de Pedro e Maria foi trazido por parentes à São Paulo. E em São Paulo ficou. Estudou e tal. Seu negócio era a música. Fez conservatório e tudo. Virou um grande sanfoneiro. E compositor. E produtor, também. Gravou muitos discos (acima).
O primeiro disco gravado por Stanganelli foi de 78 RPM, com as músicas Coração de Criança e Princesa Isabel.
E tem mais: ele escreveu vários livros de sucesso.
É certo que conheci Stanganelli por acaso. Talvez num sebo de discos. Lembro que conversávamos muito, e quando comecei a fazer a série som da terra, pela Warner/Continental, eu o consultei várias vezes. Stanganelli sabia de tudo sobre música. Moda de viola etc.
Roberto Stanganelli morreu no dia 24 de setembro de 2010. Leia mais: NO PLANETA DAS ESTRELAS
Muito bom amigo. Parabéns. Estamos fazend Um festival @FestivalRobStan
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