Era muito conhecido no lugar onde nasceu, Teixeira. E aplaudido. Há muitas histórias a seu respeito. Foi lendário.
No começo dos anos 70, o jornalista Orlando Tejo (1935-2018) escreveu um belo livro contando a sua história: Zé Limeira, Poeta do Absurdo.
Zé Limeira adorava fazer versos estrambóticos e alguns de seus motes, como Ano Passado Eu morri/Mas este ano eu não morro, foram cantados por artistas da música popular, entre os quais Belchior.
Peguei o mote famoso de Limeira e fiz uma pequena modificação para nele acoplar versos de minha autoria. Estes:
Eu sou sim um preto velho
Eu sou sim um preto forro
Já levei muita porrada
De tabela muito esporro
Lá no passado morri
Cá no presente não morro
Não morro porque não quero
Não quero porque sou forro
Sou forro porque sou livre
E dessa vida não corro
Lá no passado morri
Cá no presente não morro
Não morro porque sou forte
E à Justiça recorro
Sou preto, sou boa gente
Sou gente, não sou cachorro
Lá no passado morri
Cá no presente não morro
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