Vida de cego não é mole. De portadores de deficiência física, em geral.
Quinta 1º Magda de Souza Paiva, de 45 anos, dirigia-se ao trabalho quando, na estação Trianon-Masp do Metrô, escorregou e caiu da plataforma onde aguardava o trem. Assustados, os passageiros gritaram para que Magda se deitasse entre os trilhos e lá ficasse. Isso a salvou, pois segundos depois um trem com seis vagões passou sobre ela.
O caso é incrível. A passageira nasceu de novo.
Magda de Souza Paiva foi levada ao metrô pelo marido Marcos. No Metrô foi atendida por um funcionário. Inexplicavelmente a passageira alcançou a plataforma sozinha, sem ajuda de ninguém. E foi aí que aconteceu o imprevisto.
O Metrô de São Paulo opera com menos funcionários do que precisa.
Diariamente, segundo a diretoria de operação, são atendidos pelo Metrô cerca de 2.000 pessoas portadoras dos mais diferentes tipos de deficiência. Magda é 100% cega.
Nos poucos mais de 10 anos que trabalhei como assessor de imprensa do Metrô paulistano, nunca soube de algo sequer parecido com o que ocorreu com Magda de Souza Paiva, que trabalha como assessora parlamentar da senadora e candidata a vice-presidente Mara Gabrilli.
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