Importantíssimo foi o discurso de posse da matogrossense do sul Simone Tebet, hoje 5 em Brasília, como titular do Ministério do Planejamento. Muita gente de posição graduada participou da solenidade. Ela foi incisiva, falando com firmeza os planos que tem para por em prática no Ministério. Lá pras tantas, disse:
"Os pobres estarão prioritariamente no Orçamento público. A primeira infância, idosos, mulheres, povos originários, pessoas com deficiência, LGTBQIA+. Passou da hora de dar visibilidade aos invisíveis. Tem de abarcar todas essas prioridades, sem deixar de ficar de olho na dívida pública."
Simone Tebet foi prefeita do município de Três Lagoas, MS, entre 2005 e 2010. Foi também vice-governadora do Estado em que nasceu, Mato Grosso do Sul, no decorrer dos anos 2010-2015.
A posse da acreana Marina Silva ontem 4, como ministra do Meio Ambiente também foi muito concorrida. Estava assim de gente na sua solenidade de posse. Depois de dois parágrafos, destacou no seu discurso:
"Vamos ter uma ação que respeita o multilateralismo, mas vamos atuar internamente para que o Brasil volte, em vez de pária ambiental, ser o país que vai nos ajudar a finalizar o acordo com o Mercosul, que a gente consiga trazer os investimentos, que consiga abrir o mercado para nossos produtos, que a gente deixe de ser o pior cartão de visitas para nossos interesses estratégicos e passe a ser o melhor cartão de visita."
Marina, ex-senadora, elegeu-se deputada federal na última eleição. Ainda no seu discurso de posse como ministra do Meio Ambiente, disse que se a frente da sua pasta conseguir zerar o desmatamento na Amazônia Lula poderá, ao fim e ao cabo, ser aplaudido pelo mundo e agraciado pelo Nobel da Paz.
O ex-governador de São Paulo e vice-presidente da República da chapa de Lula, Geraldo Alckmin, também tomou posse ontem 5 como titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Disse um monte de coisas legais. Foi aplaudido, especialmente quando fez referência à questões climáticas no Brasil. Disse:
Alckmin no traço de Fausto, à época de seca em São Paulo |
"É imperativa a redução da emissão de gases de efeito estufa, o estabelecimento de uma política de apoio a uma economia de baixo carbono, privilegiando tecnologias limpas e dando início a um processo produtivo eficiente e sustentável."
Em 2014/2015 Alckmin era governador de São Paulo e no período houve uma crise hídrica que atingiu todo o território paulista. Ele disse ter feito tudo para evitar racionamento, mas não foi possível. Aconteceu: houve racionamento, embora tenha desenvolvido uma campanha pedindo compreensão da população para evitar desperdício de água. "É preciso equilíbrio, para evitar racionamento", disse em vão.
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